segunda-feira, 4 de março de 2013

Ainda estou a tentar decidir se as pessoas que trabalham na SS são estúpidas ou se acham que eu sou estúpida

Largos meses depois, recebo uma resposta desse belo organismo que dá pelo nome de Segurança Social, a uma reclamação minha.

Ora que se apoiam na Lei e dizem que eu é que não tenho razão. Das duas uma, ou o funcionário habilitado a responder a estas coisas tem uma capacidade limitada de leitura e não consegue ler mais do que 2 linhas (sim, porque o assunto em causa implica a existência simultânea de duas premissas, previstas na Portaria em causa, e eles apenas se apoiam numa delas) ou então pensam que eu não sei ler ou que não me vou dar ao trabalho de reclamar novamente.

Sinceramente isto é uma palhaçada. 
E mais do que me aborrecer porque vou ter de perder novamente tempo a escrever para lá, e temo que desta vez não vá fazer uma cartinha bonitinha e livre de insultos como da última vez, aborrece-me, e muito, o facto de saber que os meus descontos andam a pagar a funcionários que, claramente, são uns perfeitos imbecis.

Claro que não descarto a possibilidade de estarem a atirar barro à parede a ver se cola, na expectativa de que eu largue o osso e eles poupem uns cobres. Mas essa hipótese é para mim igualmente grave.

Entre mim e a minha entidade patronal são exactamente 34,75% do meu salário que vão para aqueles senhores. Parece-me legitimo que eu exija ser tratada com respeito. E escreverem uma linha com aquela resposta cretina e absurda é aos meus olhos uma tremenda falta de respeito, independentemente da razão pela qual me tenha sido dada (má fé ou pura incompetência).

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