quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020

Uma sugestão à carris*

Comecem a distribuir/disponibilizar fones à entrada do bus.
É que a quantidade de pessoas, que não têm/se esqueceram (whatever) dos fones, mas que ainda assim insistem em ver vídeos com som, é pra lá de muita...

*quem diz carris diz metro, Cp ou outra qualquer. 

terça-feira, 4 de fevereiro de 2020

Pouca parentalidade positiva ou falta de palmadas

Esta treta de criar pequenos seres humanos é do carai.
Nunca achei que fosse pêra doce, especialmente porque está mais próximo de uma roleta russa do que doutra coisa. Nunca sabemos bem o que nos vai calhar em sorte (ok, a genética tem o seu papel, que tem) - sim, e não me venham cá com as tretas de que parte tudo da educação, que não parte, tenham lá a santa paciência.

Uma pessoa pode esforçar-se, dar o seu melhor e, ainda assim, não ter os resultados mais desejados.
Sempre defendi, bem antes de ter filhos, que as crianças não nascem tábuas rasas. Podem não saber falar, andar, ler, escrever, percepcionar todas as emoções ou distinguir valores, mas não nascem, seguramente, desprovidas de personalidade, da mesma forma que não o fazem no que a talentos/vocações diz respeito (o que geralmente se designa como "tem muito jeito para").

Será tudo muito bonito quando nos calha em rifa putos ordeiros e calmitos (sendo o termo já devidamente subjectivado, considerando que falamos de crianças), mas quando nos calham pequenos terroristas em sorte, aí é que a porca torce o rabo.

Uma pessoa dá voltas à cabeça, pensa no que pode estar a fazer de errado. Fica noites a moer no "porque caralho não se porta aquele diabete bem!"
Dá bons exemplos (não, não digo palavrões em frente aos miúdos, é para isso que serve o blog), incentiva à calma, ao respeito, às boas práticas e mesmo assim, os sacaninhas, são capazes de tropelias que não lembram ao belzebu inself.

Depois lemos, ui, e se há literatura sobre isto da arte de educar petizes e sobre os seus comportamentos...
Falamos com os médicos, com amigas, com os pais, acho que nalguns casos até com Deus, mas, como diria o outro, falam, falam falam...mas conclusões e explicações é que é mais é bolos. 

Depois vem todo o chorrilho do "ai que não se pode bater", "ai que os castigos têm de ser assim e assados e fritos e cozidos", "aí que não se deve gritar" e uma pessoa fica ali um bocado em cima do muro a tentar perceber para que lado deve saltar.

Sinceramente, por vezes não sei se nos teremos excedido com estas tretas da parentalidade positiva e dos mindfulness e mais o caraças ou se realmente um pseudo ensaios de pancada e uns gritos em belo estilo militar não nos levam mesmo a lado nenhum.

Oh well, acho que isto funciona mesmo na máxima do, tentativa e erro. (não me sentisse eu assim um cadixito para o mal de saber que aqui o fail pode correr mal, muito mal) 

O regresso dos mortos

Escrevi ontem, em comentário num blog, (e creio que já o escrevi aqui, talvez até mais do que uma vez) que o meu blog sempre funcionou para mim como uma espécie de diário. Aquele sítio onde venho dizer umas caralhadas e desabafar. Tal como num diário, o objectivo não passa por ser lido por outras pessoas, mas sim pela exorcização das coisas que me apoquentam.

Ultimamente o tempo escasseia. Mal tenho tempo para passar os olhos pela blogesfera (e são tão poucos os blogos que faço gosto de ler). 
Entre cuidar dos petizes e tentar dormir, pois o sono é mais que muito, não sobra grande tempo. Mas tenho pena, porque me sabe bem escrever e desabafar, mesmo quando não está ninguém a "escutar".

A ver se volto a aproveitar o tempo que passo nos belos transportes públicos...