segunda-feira, 31 de outubro de 2011

A ouvir...

Ainda não consigo dizer se é tão bom quanto o Lungs, mas é, garantidamente, bom!

Para a afilhada mais gira do mundo...

PARABÉNS!!!!


Para a Maria mai linda da madrinha que faz hoje 2 aninhos. 
Beijo muito grande para a giraça e para a mãe.

Acho que teria imensa audiência...

Na passada sexta feira, numa conversa de amigos, desenvolvemos uma ideia para um novo programa. Um género de casa dos segredos meets survivor, onde os participantes seriam a Fátima Felgueiras, o Duarte Lima, o Militão, o Valentim Loureiro, o Avelino Torres, o Isaltino e mais uns quantos...

Mas giro mesmo, era fazer um programa do género mas com os membros do governo. Tipo terem de se governar com meia dúzia de tostões, na actual conjuntura e pós aplicação das medidas propostas pelos mesmos. Acho que daria uma experiência sociológica extremamente interessante.

sábado, 29 de outubro de 2011

A saga continua...

Pelos visto, diz o magnífico Secretário de Estado dos Transportes que o passe social poderá em breve ter um preço diferente, calculado de acordo com os rendimentos das pessoas.

Ora bem, mas não serve já o IRS para fazer essa distinção nos rendimentos das famílias?

Desculpem lá, e não querendo de forma alguma hostilizar aqueles que recebem o ordenado mínimo nacional, mas considero estas medidas absolutamente disparatadas.

Pese embora o facto de haver muito boa gente a receber bons ordenados sem os merecer (mas estes por norma também não são abrangidos por este tipo de medidas), tecnicamente se eu recebo mais do que algumas pessoas dever-se-à ao facto de trabalhar mais e maior número de horas do que muita gente, bem como ter um nível de responsabilidade bastante mais elevado.

Podem concordar ou não com isto. Mas a verdade é que se não houvessem diferenças nas diversas funções e actividades, bem como no esforço que cada qual empenhou no seu futuro, então a solução mais simples seria auferirmos todos o mesmo salário (o que prova que, afinal, estes liberais não passam de uns comunas encapotados).

Se para além de pagar mais de IRS do que as pessoas que auferem menos do que eu, também começar a pagar mais por uma multiplicidade de bens e serviços (à imagem desta ideia fantástica para o passe social) feitas as contas ao final do mês, daqui a nada fico a ganhar o mesmo que aqueles que ganhavam, inicialmente, menos do que eu (e que trabalham menos do que eu). 
Limito-me apenas a dar mais dinheiro ao Estado. Ou seja, trabalho mais e tenho mais responsabilidade do que outros apenas para encher o cu ao Estado.

Não sei, mas assim de repente não me parece muito justo. 
Além disso, e à imagem do que já acontece em muitos serviços onde é tido em conta o rendimento das pessoas, basicamente o que vai acontecer é que toda aquela gente que declara apenas metade ou um terço do que ganha vai sair a lucrar, e os desgraçados que não têm como fugir cá ficam a pagar a factura como sempre.

Que queiram isentar algumas pessoas ao pagamento de passes ou permitir descontos maiores a certas pessoas com determinados rendimentos, acho bem. Mas isso não é a mesma coisa que começarmos todos a pagar o passe em função dos nossos rendimentos.
Além de que aqueles que ganham mesmo bem não andam de transportes públicos.
Então e porque é que não começam também a cobrar a quem entra de carro no centro de Lisboa?

Em suma, só me ocorre dizer que todas estas medidas só conduzem a um destino, acabar com a classe média, sobrando apenas a baixa e a alta.

Isto não é normal!!!

Ver notícias destas só me levam a confirmar que esta gente é completamente mentecapta.

Acabar com a rede da madrugada? Encerrar o metro às 23h, e nalguns casos às 21h?

Estes senhores responsáveis pelo Plano Estratégico de Transportes (PET) - claramente um nome que lhe faz jus, dado que são uns perfeitos animais - seguramente não andam de transportes públicos e trabalham (cof cof) em horários convencionais, só pode.

Já ouviram falar de malta que trabalha por turnos? 

Então e as pessoas que saem à meia noite do trabalho fazem como para ir para casa? Vão de táxi? Levam carro para os trabalhos (assumindo que tenham carta ou carro)? E quem é que custeia isso?
Esta gente está toda parva? 

Meus amigos a malta que usa a rede da noite não se reduz ao pessoal que vai para a borga beber uns copos. Mas já agora, e fazendo um pequeno parêntesis, em bom rigor, mesmo para esse grupo de pessoas, parece-me mais do que legitimo que tenham direito a fazê-lo de transportes. Andámos a promover campanhas de sensibilização para a utilização dos transportes para quê? Ai se beber não conduza. Não conduzo e faço como para ir para casa? É bom saber que o dinheiro gasto nessas medidas de sensibilização e prevenção foi útil.

Com estas medidas pretendem que todas aquelas pessoas que trabalham fora do horário convencional das 9 às 17 façam o quê? Deixam de trabalhar, é?

Não sei se estes senhores têm noção mas existe toda uma diversidade de serviços que necessitam de funcionar 24 sob 24, públicos e privados. As coisas não se fazem miraculosamente sozinhas, nem são controladas remotamente.

A senhora que está como auxiliar ou enfermeira nos hospitais, onde todos somos atendidos, tem de vir para casa.
O senhor que faz a segurança de um qualquer edifício também.
As empresas que se asseguram que nos chega água, luz e gás a casa, seguramente, necessitam de ter pessoal a trabalhar em todo o tipo de horários. 
As pessoas que fazem com que vos seja possível ir ao cinema à noite não dormem lá.
Se vos é possível ir jantar fora é porque existem funcionários para vos servir, funcionários esses que, curiosamente, não vivem por cima dos restaurantes.
E os padeiros também não dormitam nos fornos depois do arrefecimento dos mesmos (vão e vêm, para e dos respectivos trabalhos, de transportes).
E tal como estas pessoas existem mais uns quantos milhares com as mais diversas funções e trabalhos que necessitam dos transportes nocturnos para chegar a casa (ou aos locais de trabalho).

Mas atenção, dizem estes senhores do PET "Asseguraram, contudo, que será mantida a mobilidade dos portugueses"...really? Mas descobriram o tele transporte, foi? Vão distribuir bicicletas pela malta?

A sério, anda tudo doido.

É uma sensação estranha...

Receber boas notícias e ficar perturbada foi algo que nunca me tinha assistido.

Saber que está tudo bem, quando nem sequer desconfiávamos que podia estar tudo mal, muito mal, é estranho. E, inevitavelmente, leva-nos a pensar em coisas com que nunca nos tínhamos preocupados até então. 

Bem, mas já passou, felizmente.

Venha de lá esse apoio!!

Quem acredita que eu consigo perder 6kg numa semana meta o dedo no ar!

Sim, daqui a uma semana, e durante 7 dias, a minha roupa diária vai ser composta essencialmente por bikinis. 
No entanto, e dado que neste momento me assemelho a uma pequena bacorinha, acho que vou ter de passar fominha até lá...(brincadeirinha)

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

É bocadinho abusivo não??

Dar 50 aéreos por um vestido ainda vá. Se for giro e tiver qualidade, ainda posso considerar aceitável. Até porque, é uma peça que facilita muito, é enfiar o vestido e tá feito, não há cá preocupações em fazer combinações e ter de mudar 20 vezes porque a camisola não vai bem com as calças.

Agora por uma tunica! Não é um bocadito excessivo?

Mas tenho de admitir que é bem gira.

Amiguinhos, lembrem-se que o natal está aí à porta. E visto que só vamos receber meio subsídio, podem sempre pensar nisto como sendo meio vestido...

Era mesmo aquilo que vinha a calhar...

Fiquei radiante da vida por terem espetado comigo numa formação de dois dias, especialmente, pelo momento oportuno da mesma (note-se o tom irónico). Não que eu não goste ou não concorde com formações. Acho lindamente que sejam facultadas, até porque têm sempre pausas de manhã e à tarde com uns snacks bem simpáticos. Mas sou da opinião que apenas são positivas quando o conteúdo das mesmas se articula com as nossas funções e, como tal, constituem uma mais valia. Agora quando é para ir para lá encher chouriços...

É verdade, e já dizia o meu avôzinho, que o saber não ocupa lugar, mas e ainda assim, lixar dois dias nestes meses de final do ano, quando estamos atolados de trabalho até ao pescoço é claramente algo que eu dispenso.

Ora, se já é bonito acordar de manhã para me encaminhar para a supimpa formação (enquanto à cabeça só me vêm ideias do cenário dantesco em que vai ficar o trabalho), mais bonito é terem espetado connosco numa sala de hotel interna. Ter uma formação de 7 horas numa sala sem qualquer luz natural posso-vos assegurar que é para lá de espectacular, principalmente quando o formador, não obstante de ser boa pessoa, é assim um bocadito monocórdico o que associado à luz artificial e sala quentinha é mesmo a cereja no topo do bolo para embalar uma pessoa...
Aliás, sinceramente só não adormeci a meio da manhã porque apanhei uma mega chuvada mesmo antes de entrar que me fez ficar com as calças encharcadas e coladas às pernas a manhã toda (sensação espectacular, diga-se de passagem).

Mas de tarde admito que ainda marquei uns golos de cabeça. E só não foi pior porque entretanto lá nos meteu a fazer uns trabalhos em grupo...

E com tanta merda que tenho para fazer senhores...a sério, there was no need!

Aparentemente a minha teoria estava correcta...

O Universo não conspira todos os dias contra as mesmas pessoas...

Parece-me que as coisas já estão a voltar aos eixos. Tratou-se de um descarrilamento temporário.

Over...

A melhor parte de um dia de caca é quando percebemos que finalmente chegou ao fim...e amanhã é outro dia.

As forças cósmicas não podem, seguramente, estar todos os dias contra as mesmas pessoas...

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

...

Será que a malta do bus se incomoda se eu lhes pedir para deixarem de respirar porum bocado?
Só durante uma beca...

Acho que não aguento muito mais tempo aqui dentro.

E já agora...

Vão-me permitir o desabafo porque isto hoje não está fácil...

Um valente balde de merda para a porra do trânsito e para os seus responsáveis!

É karma não é?

Mas porque raio é que tudo está contra nós nos piores momentos??

É sempre nos piores dias, naqueles em que necessitamos que pelo menos alguma coisa corra bem, que o universo canaliza as suas forças para que TUDO corra mal...

Dassssssss

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Parece-me apenas justo...

Gostaria de propor a alteração do nome deste, tão famoso, utensílio de cozinha,


Acho que deveria passar a chamar-se PPC, vulgo, Pedro Passos Coelho. Ou, em alternativa, Passinhos.

E é por estas e por outras que os meus colegas são altamente...

Hoje, pós almoço, fomos presenteados com isto...


Hum sweet...ainda quentinhos. Que luxo.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Não havia ninguém melhorzinho??

Alguém é capaz de informar o Pedro Granger que ele é uma nódoa como apresentador de concursos? 
É que não têm jeitinho nenhum para apresentar o elo mais fraco. Chega a ser doloroso ver o programa.

A minha alma está parva...

Será que afinal o mundo acabou mesmo e eu não dei por nada?
Haja alguma medida de jeito...

Lamento, mas esta não podia passar...



Olha que fofuxo. Tão querido. Abdicar assim, sem mais nem ontem, deste direito que o assiste.

Este senhor é um mártir. Um altruísta. Aposto que faz isto a pensar no país e nos portugueses, face ao contexto de crise que vivemos.

E depois nós ainda falamos mal deles. Shame on us.

Realmente, o direito ao alojamento está há muito previsto na Lei. Olha que bonito. E o direito aos subsídios de férias e de natal, não está?

E aos portugueses que não têm casa (de todo) também ninguém lhes quer assistir o direito ao alojamento?

Já agora, sou só eu que acho que o homem têm ar de ET?

A crise chegou ao blog...

Acho que a minha inspiração também já anda a ser "cortada"...

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Ohhhh vamos todos refletir um momento...

Parece que já confirmaram a morte do Khadafi...

Vão-me perdoar a causticidade. Posso ter pena da morte de muita gente, mas deste senhor é que não. Mas admito que ainda não li nada sobre o assunto, nem faço ideia das circunstâncias da sua morte.

Então o Mundo vai acabar amanhã é??

Epá, vejam lá se tiram isso a limpo como deve de ser. Uma pessoa têm de se organizar.

A mim chateia, e muito, essa ideia. É que já tenho as minhas férias marcadas para dia 4, e ainda por cima até já paguei uma parte e tudo. Não vinha nada a calhar.

Será que o dito pastor que previu este cenário não se estará simplesmente a baralhar com as medidas de austeridade do nosso país. É um erro legítimo. Face às mais recentes notícias até eu, não sendo nenhuma "bidente", consigo antever o princípio do fim...mas daí a ser já amanhã. Calma. Acho que nem mesmo o Passos Coelho e sus muxaxos conseguem fo*** isto tudo fazer tanta merda, assim tão rápido. E daí...agora que penso nisso, se em menos de 4 meses é o que está à vista...hum não sei, agora fiquei na dúvida. Pelo sim pelo não, hoje vai ser party time!

Frase do dia (mais uma para a crise)...

"Não podemos apertar o cinto e baixar as calças ao mesmo tempo"

As gajas são mesmo todas iguais...

Conversa ouvida no bus hoje ao final da tarde:
...
Ela - mas Versailles fica longe (relativamente ao centro de Paris)
Ele - não, fica perto. Não te lembras quando ate estávamos a tentar perceber qual era o nosso comboio e vimos que as linhas se separavam? O outro comboio era o que ia para Versailles, era perto.
Ela - hum...ya
Ele - tu não prestas mesmo atenção às coisas pois não?
Ela - para quê? tu estavas lá...

Eram tão bons...

Um dos meus (muitos) momentos de euforia* em Londres foi quando descobri que no McDonald's de lá os batidos ainda existem.

Não sou grande fã do local e nunca fui frequentadora assídua, mas se havia coisa que gostava no Mac era dos batidos, então o de morango. Hum...sweet. 

*vá, não terá sido propriamente ao nível da visualização do Big Ben ou dos "Girassóis"...mas quase

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

I just can't tell...

Num dia o trânsito diminui, nos dias seguintes voltamos ao mesmo caos.

Por outro lado, o meu bus vêm cada vez mais cheio. A ir para Lisboa e a regressar a casa, às mais diversas horas, os lugares enchem e os espaços em pé escasseiam...

Mas será que de repente a população de lisboa e arredores mutiplicou-se?

As maravilhas da net...

Basta-me ouvir o refrão de uma música para, 5m depois, conseguir descobrir de quem é...lindo!

Há 18 anos atrás andaria feita parva a tentar cantarolá-la* aos meus amigos para ver se alguém conhecia...

*ui...e os meus dotes musicais sempre foram upa upa...

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Momento "mete nojo" para a pu** da crise...

Férias em Novembro, check.
A reserva já está feita, agora é só riscar os dias no calendário, qual prisioneira, até dia 4.

Como eu acredito em olho gordo, por ora, é só isto.
Vá, posso adiantar que mete calor, águinha a 20 e tal graus, comida e bebida à fartazana e muita lontrice...

Afecta tudo...

A crise é tanta que os cortes já chegaram à roupa das miúdas...

Já não há guito para comprar a saia toda...

As saudades que eu já tinha...

De ouvir o Carlos Carvalhas a falar...

É tão engraçada aquela "maneira esquisita de falar"

Eu juro que me tento abstrair...mas não consigo...

Eu tento, a sério que tento. Esforço-me para curar esta "doença" politico económica que teimou em alapar-se na minha pessoa. Mas não dá. 

Depois de mais um dia a ouvir e ler vários comentários sobre as mais recentes medidas do governo, decidi mandar também o meu "bitaite".

Sem prejuízo do que disse neste post, e voltando a afirmar (para que não fiquem dúvidas no ar) que considero estas medidas de uma brutalidade extrema, gostaria, no entanto, de fazer alguns apontamentos.

Ora bem, tenho lido e ouvido que este corte nos subsídios da FP são injustos, que a FP não pode ser o eterno saco de boxe do governo, que a aplicação deste tipo de medidas, a existir, deveria ser para todos, públicos e privados. E é neste último argumento que eu gostaria de salientar alguns pontos, sem estar com isto a querer puxar a brasa à minha sardinha.

O estado têm 2 grandes formas de diminuir o buraco orçamental. O corte na despesa e o aumento das receitas. E parece-me a mim que já todos estamos a pagar no peditório do aumento das receitas quando vemos as taxas de IRS e IVA a aumentarem, quando cortam nas deduções fiscais, quando aumentam os transportes e por aí fora. 
Então e no corte da despesa? Também temos todos de contribuir, se uns "pesam" mais do que outros? Sendo certo que, em certa medida, também pagamos todos nesse peditório graças aos cortes efectuados na saúde, na educação entre outras medidas. 
Um imposto nos subsídios dos privados seria apenas, mais um, aumento de receita e não um corte na despesa. Se as medidas têm de ser em ambos os lados, será apenas normal, que aqueles que se encontrem do lado da despesa vejam cortes distintos dos que não se encontram nesse mesmo lado.

Não querendo ser má, mas quando o sector privado sofre cortes o sector público não se ressente com esses cortes.

Quando no sector privado a crise aperta e os lucros descem as medidas de contenção e austeridade são sempre as mesmas. Cortar no pessoal. 

Como todos saberão no sector privado, sempre que o cerco aperta, despedem-se pessoas. Sofrem os que ficam sem emprego (a taxa de aproximadamente 13% de desemprego vêm de algum lado) e sofrem os que lá ficam, porque onde antigamente trabalhavam 5 pessoas (e nenhuma delas passava o dia a jogar cartas) passam a estar 3 para o mesmo volume de trabalho...que em ultima análise se traduz em mais horas de trabalho, não remuneradas. E quem se ressente nessa altura é o sector privado e não o público.

Quando o sector privado paga remunerações abaixo das pagas no público, em funções análogas, que eu saiba a FP não doa parte do seu salário para uniformizar os salários entre público e privado. Quando nos privado não há seguro de saúde o público não cede as suas comparticipações da ADSE para os privados. 

Ora, se pensarmos no estado como uma grande empresa que, face à actual conjuntura económica desgoverno, deixa de ter capacidade de pagar os ordenados e têm, forçosamente, de reduzir custos, seguindo a linha clássica dos privados, optaria por despedir massivamente pessoal. Cortar em milhares de funcionários. 
Julgo que esta medida não traria alegrias a ninguém. Pelo que, face a este panorama, creio que a opção de se cortarem os subsídios, em alternativa ao acima descrito, não será a pior das soluções.

O sector privado há anos que anda a sofrer este tipo de medidas. Simplesmente não se chamam cortes nos subsídios. Chamam-se ordenados miseráveis e completamente desarticulados das habilitações dos funcionários, e chamam-se despedimentos (seja por não renovação dos contratos, por extinção de posto de trabalho ou por despedimentos colectivos).

Se não me falha a memória,  ainda, não há muito tempo atrás, a Auto Europa estabeleceu acordos entre funcionários e entidade patronal, de redução de período laboral (turnos) e salários para se evitarem despedimentos em massa. Seguramente os seus funcionários também não gostaram de perder os seus direitos adquiridos, mas se com isso evitaram que houvessem famílias a passar fome, parece-me uma situação win-win.

Neste caso, e sendo o estado a entidade patronal, será apenas normal que estes acordos sejam entre ele (estado) e os FP, seus funcionários, pelo que não me parece justo chamar para aqui os funcionários do sector privado.

Se podíamos cortar noutro tipo de despesa e "gorduras" do estado? Podíamos. Mas isso daria outro testamento...

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Efeitos positivos da crise...

Estranhamente, hoje apanhei muito menos trânsito na entrada em Lisboa. Para compensar o bus ia à pinha, mesmo!

Será um efeito da crise? Ou será que os portugueses decidiram ir afogar as mágoas, causadas pelas novas medidas de austeridade, em margueritas e mojitos numa qualquer praia tropical?

domingo, 16 de outubro de 2011

Percebemos que estamos mesmo em crise quando...

Lemos notícias destas,


Até a velha FIC (Feira Internacional de Carcavelos) se ressente com a crise.

Como eu me lembro de ser miúda e de lá ir, toda contente, às quintas feiras de manhã, fazer umas comprinhas. E depois...praia. Eram tão bons esses tempos de adolescente.

Das modas...

Alguém é capaz de me explicar a nova moda das miúdas andarem de calções, com o rabo à mostra, literalmente, e depois nos pézinhos trazerem umas botas com pêlo?

Ou andarem com decotes até ao umbigo mas sempre com uma mini echarpe à volta do pescoço?
A sério. Ultrapassa-me.

Eu, no Inverno, também uso vestidos e saias com botas, mas por norma uso collants mais quentes (tipo opacos) e além disso os vestidos têm um comprimento aceitável, não fico com o rabo à mostra.

Claramente, não é uma moda só nossa, que eu em Londres fartava-me de as ver. Mas não compreendo, a sério que não. Vi calções mais curtos que os meus boxers, e muitas vezes sem collants. Mas, para compensar, iam sempre de botas bem quentinhas.
Então, mas afinal têm frio ou não?

Não compreendo. É, realmente, uma cena que não me assiste.

sábado, 15 de outubro de 2011

O verdadeiro problema...

Ora bem, felizmente e até novos desenvolvimentos (que esperemos que nunca venham a dar-se), não vou ser afectada pelos cortes nos subsídios. Mas consigo meter-me nos sapatos de quem o vai perder. Acho mal, muito mal.

Sim, é verdade que o país está na fossa e que é necessário tomar verdadeiras medidas de austeridade, é sim senhora. Mas não deixa de ser extremamente penalizador para as pessoas.

Mas, de facto, não o deveria ser. Passo a explicar,

Em bom rigor, o verdadeiro problema reside nos maus ordenados que se praticam em Portugal. Concordo que os subsídios de férias e de natal, se existem, deveriam ter um carácter complementar, em última análise, o seu fim deveria fazer jus ao seu nome.
Deveria ser um rendimento extra para irmos de férias e perdermos a cabeça nas compras de natal (se isto faz sentido já são outros quinhentos).

O problema é que, efectivamente, os salários em Portugal são baixíssimos. Ganhamos mal, pelo menos a maioria da população. E a tendência ao longo dos anos tem sido baixar cada vez mais, factor que se deve especialmente ao excesso de oferta de mão de obra, especialmente a qualificada. É o modelo básico da oferta VS procura, quando a primeira excede em larga escala a segunda o resultado é sempre o mesmo...

Face a esta realidade, a única solução da população é canalizar os ditos subsídios excepcionais para pagamento de despesas correntes. Facto que se verifica na perfeição na nova modalidade de pagamento, cada vez mais disseminada, de ordenados mensais com percentuais. Este efeito cria nas pessoas uma sensação de melhor salário, quando na realidade continuam a ganhar uma merda. E as pessoas adaptam a sua vidinha e as suas despesas a esse ordenado, muitas das vezes porque não há outra opção, pelo menos se querem viver com a mínima dignidade, noutros casos não será bem assim...mas isso já são contas de outro rosário.

Quando de repente se vêem privadas desse extra, para muitos, isso pode constituir um grave problema. Pode representar uma incapacidade de fazer frente às despesas correntes que todos nós temos, casa, carro, infantários, livros da escola, impostos, despesas de saúde, seguros, gás, água, luz, compras de supermercado...and so on.

Se os ordenados em Portugal fossem decentes, esses rendimentos extra, que são os subsídios, não teriam impacto directo no orçamento das famílias. Como tal, qualquer agregado familiar, ainda que não desse pulinhos de alegria por se ver privado dos seus subsídios, também não ficaria desesperado por não os receber. Ok, não fariam as férias a que estavam habituados, no natal não comprariam as prendinhas luxuosas a que estavam acostumados, mas olha paciência...em tempos de austeridade há sacrifícios que se podem fazer sem vir grande mal ao mundo, o que não podem é deixar de conseguir pagar as contas e passar fome.

Antes de mais, temos sempre de nos lembrar que vivemos num país onde o ordenado mínimo, auferido por muitos, demasiados, é de € 485,00.

Além de que, um ordenado acima dos € 1.000,00 não é necessariamente uma fortuna, especialmente se não tivermos em conta a dimensão e rendimento do agregado familiar.
Seguramente para um FP que ganhe € 1.100,00 mas que tenha um cônjuge que ganhe € 5.000,00, receber ou não o subsidio é capaz de ser irrelevante, no entanto, para outro funcionário que ganhe o mesmo mas cujo cônjuge aufira uns míseros € 485,00 e tenha 1 filho para criar, seguramente, o efeito não será o mesmo.

Uma obra em exposição na Saatchi Gallery que retrata bem a minha reacção às últimas medidas do governo...

Tanta crise, tanta crise...

Mas, claramente, é só para alguns...

Aqui

Uma vez que por cá o cenário é deprimente...

Voltemos a Londres.

Para além das visitas previstas anteriormente visitei ainda o Victoria and Albert Museum, o Museu da Ciência e a Saatchi Gallery.

O Museu da Ciência é bastante engraçado, especialmente para os miúdos.

Na Saatchi Gallery vi algumas obras bem engraçadas.
Esta, por exemplo, é brutal,


A sala tinha imensa claridade, criando este efeito na foto. Roubei a foto abaixo, no site da Saatchi, para que possam ter uma melhor percepção.


                         Esta peça é feita de lâmpadas de cozinha


                           Alguém sabe tocar numa destas??


                          Muito engraçado o efeito


Em linguagem "facebookiana": Saatchi Gallery - LIKE

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Quando não há muitas mais opções...

Já que, aparentemente, estamos (nós e boa parte da Europa) no fim da linha, à beira do abismo...

Lamentavelmente, só me ocorre dizer, 

vaca Sô Dona Merkel mande ligar as impressoras. Vamos imprimir moeda. Injectar dinheiro nas economias.

Nota explicativa: Nunca apoiei esta solução, prática tão recorrente dos EUA, mas admito que, face à actual situação, já não haverá muito mais opções. Naturalmente que tal medida teria de ser muito bem controlada.
Não digo para se emitir ao desbarato, mas o suficiente para colocar os mercados "back on track".

Na altura fez todo o sentido...

Agora, parece-me apenas uma realidade inatingível...


Legenda: The Memorial Gates Trust - the Indian/Caribbean war memorial, London.

É, no mínimo, esquisito...

Causam-me uma certa "espécie" os blogues que, sendo escritos por homens, parecem verdadeiros blogues de gajas.

Não que eu ache que um blog de homem deva falar exclusivamente de bola, mamas, carros, gajas, jogos, desporto e rabos. Nada disso. Mas não sei...há determinadas fronteiras que, depois de ultrapassadas, tornam a coisa...vá, estranha.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Numa palavra...

Descrevo o nosso PM, 

filhodaputa

Nota: Lamento o vernáculo

Pronto...

E quando decido meter fim ao meu período de ignorância e ver o que se passa no país, deparo-me com a merda das notícias de hoje.

Confirmo a teoria do post anterior. Sou tão mais feliz quando estou, qual avestruz, com a cabeça enfiada na areia...

Ignorância...

Tenho andado completamente arredada das notícias do nosso país. 
Desde que cheguei que me tenho mantido sem grandes actualizações das novidades. E, honestamente, tenho de admitir que parte de mim se sente mais feliz assim...

Infelizmente, as "coisas" não se vão embora apenas porque não temos conhecimento delas...
Além disso, tenho para mim que a ignorância apenas traz felicidade até um certo ponto.

Vá, só mais um bocadinho de Londres...

Voltinha no London Eye


São tão fofinhas


É bem gira

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Compras...

"Coltura" à parte...Londres também é uma cidade bem fixe para se ir às compras, especialmente na época de saldos. Ainda apanhei alguns resquícios, embora não tenha feito grandes compras (afinal a austeridade do nosso país não me permitiu entrar em grandes extravagâncias, desta vez).

Mas choca-me ver que eles em muitas coisas pagam exactamente o mesmo que nós...tendo eles ordenados bem melhores...
Isto para não falar nas coisas que são bem mais baratas...mas pronto, também compreendo que o mercado têm uma dimensão bem diferente do nosso...mas é lixado na mesma!

De Londres...

Adorei. Adorei. Adorei.

É uma cidade muito gira. Gostei das pessoas, eram todas muito simpáticas, prestáveis e civilizadas (ou então tive muita sorte, não sei).

Os museus são muito fixes e o facto de serem grátis é genial. Cá , pelos vistos, vai passar a ser um domingo por mês e já gozamos...

Fiquei mega fã do Big Ben. É tão fofinho.

Tenho a certeza que nas próximas vezes que entrar no metro vou ouvir, mentalmente, "mind the gap".
E além disso, nunca mais vou olhar para as nossas linhas da mesma maneira...

Em suma, adorei. É uma cidade bem catita.

Deve ser isso...

É possível sofrer de Jet lag entre Lisboa e Londres??? Digam que sim sff (indulge me). É que eu ando de rastos...só pode ser por isso. 

Pronto, também pode ter sido de não andar a dormir nada e ter voltado direitinha para o trabalho...mas eu prefiro acreditar que é Jet lag.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Back to Lisbon City...

E estou de volta, com muita pena minha...
Infelizmente, o que é bom acaba rápido.

Agora é arranjar forças para ir trabalhar amanhã. O que vale é que no próximo dia 1 entro novamente de férias...haja algo que me dê alento...

sábado, 8 de outubro de 2011

Dasssssss

Ainda bem que lá consegui comprar tabaco antes de embarcar. 
É certo que ando a fumar Marlboro...mas entre isso e pagar as 8 libras que tenho visto a cobrarem por um maço de Lucky Strike, venha o Marlboro, aliás, venha qualquer coisa, até barbas de milho.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Essa é que é essa...

Ainda a propósito deste post,


Imagem roubada, descaradamente, no FB da amiga P.

Porque eu às vezes também sou assim um bocadinho do contra...

Nunca fui à Primark em Lisboa. Já me falaram 500 mil vezes da loja, mas nunca lá fui.
Em boa verdade, o dolce vita tejo é local que não me assiste e no qual nunca meti os pés.

Hoje decidi entrar na loja deles na Oxford Street. Dios mio!
Que confusão dos diabos. Acho que nunca vi, numa mesma loja, tanta concentração de gente por metro quadrado. Note-se, isto ocorreu ao início da tarde de hoje (dia de semana, vulgo, trabalho)...bem sei que os ingleses saem cedo mas não abusemos.

Mais um bocadinho de Londres...

Estou muito fã desta cidade.


Tempo e resultados...

National Gallery
Trafalgar Square
St Paul Cathedral
Westminster Abbey/Parliament Square
British Museum - Amanhã
Piccadilly Circus
Buckingham Palace
Tate's - Domingo, provavelmente
Hyde Park 
Convent Garden
Tower of London - Amanhã
Natural History Museum
London Eye - Domingo vou lá dar uma voltinha...
Oxford Street
Marble Arch
Chelsea

Não me parece nada mal...

Bem sei que me andava a queixar...

Mas sair dos 30 graus abrasadores que se faziam (fazem?) sentir em Lisboa...para sensivelmente metade, também é demais...

Live from London City...

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

E depois da correria...

Já na fila para pagar o tabaco sou informada da ultima chamada para o voo...saio a correr sem o tabaco, faço o embarque e passados 10m ainda continuo à espera que o bus do tranfer arranque...
Do mal o menos...ao pé da porta de embarque havia uma loja onde pude comprar tabaco. Tava a ver que era desta que deixava de fumar...

terça-feira, 4 de outubro de 2011

E daqui a umas horinhas...

Lá vou eu rumo a Londres...vamos ver se sobrevivo até lá. Entre o calor abrasador e as 500 mil coisas que tenho para fazer...help!!

Tenho...

- de fazer a mala, ou pelo menos pensar no que quero levar;
- de passar a ferro as 50 mil peças que não mandei para a engomadoria;
- de meter uma máquina de roupa a lavar;
- de arrumar a casa ou, pelo menos, não a deixar a parecer um curral;
- de acordar cedo amanhã;
 
Pois tenho...mas algo me diz que já não vai ser hoje. Especialmente, porque acima de tudo,

Tenho sono, muito sono.

Antevejo que o dia de amanhã vai ser muito duro, ai vai, vai.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Always look on the bright side of life*...

O IVA da luz e do gás aumentou para os 23%.

Mas...
Podemo-nos refrescar a beber uma coca-cola bem fresquinha, paga a um IVA de 6%** 

Ohhh what a joy!

*Ler o titulo seguido de um assobio (turu...turu, turu, turu)...os conhecedores de Monty Pyton compreenderão, os demais...aproveitai e ide cultivar-vos, ide.

**O anterior governo equacionou o aumento do imposto deste tipo de bens no OE de 2011...mas, acabou por não andar para a frente...

Sobre as privatizações...

É só a mim que este fenómeno das privatizações causa uma certa urticaria?

A sério! Eu consigo tentar compreender que em alturas de crise se recorra à privatização. É uma forma legitima de injectar capital no Estado.

Compreendo também que, salvo raras excepções, ninguém estará interessado em comprar uma empresa que dê prejuízos. Mas privatizar a AdP, a EDP, a REN? Não é assim a modos que dar um tiro no pé?

Por partes,

teorias, como a que ouvi da boca do nosso PR, de que as privatizações podem ser boas soluções porque se traduzem em capital estrangeiro investido no nosso País, claramente, não fazem sentido para mim.
Não querendo questionar as qualidades de economista do senhor, mas...ainda que no curto prazo isso seja verdade no médio e longo prazo isso são balelas.

Um investidor estrangeiro que se preze, assim que os lucros começarem a "pingar", vai agarrar neles e exportá-los.
Será mais do que expectável que qualquer "privatizador" pegue nos seus lucruzinhos e, depois de criar uma SGPS - que tornará accionista - na Holanda ou no Luxemburgo, os transfira para lá sem passar na casa da partida, que é como quem diz, sem sequer pagar imposto em solo nacional (o nosso). Em bom rigor nem sequer os posso censurar, eu faria o mesmo.
Pelo que não compreendo exactamente onde é que é que estas medidas se traduzem em algo positivo para Portugal.

Ponto dois,

Será prudente entregar uma empresa como a AdP nas mãos de um investidor estrangeiro?
Então e daqui a 1,2,3 anos, quando o seu novo "dono" e controlador decidir praticar o preço que bem lhe apetecer, como vai ser? Ficamos simplesmente à mercê dos caprichos de um qualquer investidor estrangeiro?
Ou será que nessa altura, e depois de a ter vendido por tuta e meia, o Estado se vai propor a comprá-la ao quíntuplo do preço a que a vendeu?
Ou será que, em alternativa, vamos todos fazer um furo em casa?

Bem sei que sou mau feitio, mas parece-me descabido.

Além disso, e como diria o gajo cá de casa, com a devida razão, não é suposto determinado tipo de bens e serviços serem controlados pelo Estado? No limite, nem que seja por questões de segurança e defesa do País.

E se de repente rebenta um qualquer conflito e por azar calhamos a estar no lado oposto a quem nos andou a privatizar? Não será arriscado?

Sou só eu que penso assim? Serei, simplesmente, paranóica? 
Anyone?

Insuportável...

Longe de mim ser fã do frio. De querer andar de luvas, sobretudo, gorro, botas ou qualquer outro acessório do tempo gélido e pouco convidativo.

Mas 30 graus em Outubro! Já não é assim um bocadinho de mais?

É que, sinceramente, já não sei onde nem em que posição me hei-de meter para não desesperar com este calor e destilar que nem um animal.

Teoria em que acredito sem qualquer dificuldade...

Dizia-me o meu irmão no outro dia que, na opinião dele, nunca ninguém tomou "medidas" contra o senhor Jardim porque, seguramente, com todos os anos que ele têm de lamaçal vida política, deve conhecer os podres de toda a gente e mais alguém...

Assim uma espécie de - podem-me arrastar para a lama, mas garanto-vos que não vou sozinho.

domingo, 2 de outubro de 2011

Gosto...

E depois do Lisbon restaurant week...

Eis que temos ISTO.

Tive ou não tive pontaria na data? Em bom rigor, foi mais uma feliz coincidência...

Mas vá, e porque nem tudo pode correr espectacularmente bem, depois da vaga de calor que se fez sentir este fim de semana em Londres, com temperaturas a bater nos 29 graus, a partir de 4ª feira baixamos para os 15 graus...

Em estágio...

Já só faltam dois dias...

Um grande exemplo de educação e valores...


Espero nunca mais ouvir o governo a dissertar sobre os jovens e a educação dos mesmos. Espero nunca mais ouvir balelas de campanha eleitoral, onde se revelam todos muito preocupados com a educação no nosso País.

A poucos dias da entrega dos prémios prometidos aos jovens estudantes é que se lembram de dizer que afinal não há nada para ninguém.

Disse o ministro que "...não devemos estar simplesmente a distribuir dinheiro".
É uma opinião, e o senhor seguramente têm direito a tê-la. E que ele queira alterar as regras do jogo para o próximo ano lectivo, sim senhora, está no seu pleno direito. Depois de tantas medidas de austeridade a que temos assistido, seria apenas mais uma...agora aplicar essa medida com efeitos imediatos parece-me, no mínimo, indecente e imoral.

Que raio de mensagem passamos para os jovens? Que é correcto prometerem algo mesmo que depois não o cumpram? É neste tipo de educação e exemplos que o governo acredita? É assim que mostram a sua, suposta, preocupação com o futuro do  nosso País e a educação dos nossos jovens?

Além disso, no buraco que nos encontramos, será mesmo o corte desta verba que nos vai tirar da crise? Estamos a falar de gastar quanto? 300.000,00, 500.000,00 euros? Será que a renovação do WC de um qualquer ministro, ou os 20 motoristas de um ministério não custarão mais?

Deprimente, vergonhoso e ridículo, é o que me ocorre dizer...

Mesmo sem fotos...

Posso-vos assegurar que a prova de vinhos do Alentejo foi muito boa.

Ideias a reter:

Herdade dos Grous sempre a marcar pontos.
Cortes de cima é uma cena que a mim me assiste.
O vinho "Malhadinha" é muito simpático.
Claramente, uma prova de vinhos não é local para se levarem crianças e respectivos acessórios (tipo os carrinhos que embatem nos nossos calcanhares). P'lamordeDeus compreendam isso de uma vez por todas!

Não será de estranhar...


Bom, depois do buraco da Madeira, das medidas de austeridade da  Troika, das ainda mais austeras medidas do governo Português...alguém acha mesmo que seria possível a população não entrar em depressão?? 

Existe ainda, a meu ver, uma outra explicação possível...
 
Todos sabemos a maravilha que é a baixa psicológica. 
Não é fácil provar que é tanga. 
Não somos obrigados a estar em casa, contrariamente às restantes baixas. 
Facultam umas drogas medicações altamente, em que, até pode cair o tecto em cima das nossas cabeças que a sensação não podia ser mais "tou-me a cag**" (é o que dizem, que eu cá nunca tomei dessas drogas). 
Além disso, é uma doença que está muito na moda e os Portugueses são muito "fashion" nestas coisas.

Assim sendo, torna-se pois, um método mais do que eficiente, eu diria mesmo ardilosamente espectacular, de não se ir trabalhar e passar o dia a coçar o rabo pelas esplanadas...

sábado, 1 de outubro de 2011

Off we go...

Para aqui.

Se tudo correr bem, o gaijo vai acabar a noite a uivar à Lua e eu, bem, eu vou estar at the top of my game e a tratar pelo nome mais alguns dos melhores vinhos nacionais.

Logo ponho umas fotos e vos conto como correu.

E depois do AdLib...

A minha incursão pela restaurant week prosseguiu aqui


Adorei. Os souflés do XL são maravilhosos.
As entradas eram muito boas e a sobremesa excelente, mas enorme!

A repetir.