terça-feira, 20 de novembro de 2018

Porque as coisas boas também nos podem fazer chorar muito

Já passaram 2 anos desde o fatídico dia em que, de ouvir as palavras cirurgia curativa, passei a ouvir as palavras cuidados paleativos.
Foi duro, foi. Foi um sentimento de me tirarem o tapete debaixo dos pés como nunca tinha experienciado.

Mas como tudo, superei. Temos de superar quando não há alternativa (cair numa depressão imensa é algo que não quero nunca considerar alternativa para mim).

Cerca de 9 meses depois chegou o dia em que já não havia mais lugar para cuidados paleativos.
Mais uma vez superei. Aí, acompanhado por um sentimento de quase alívio por saber que, em parte (e comparativamente com outros casos que acompanhei) foi melhor assim. A vida acamado e a recurso de morfina, a meu ver, não é vida para ninguém.

Agora, pouco mais de 2 anos da fatídica data em que tudo começou a desmoronar um bocadinho, ditou o destino que por obra do acaso fosse encontrada uma carta que havia sido escrita precisamente uns dias antes dessa fatídica data.

A cirurgia era complicada, longa e com risco, e a maleita que se propunha a curar era o que era. Foi o suficiente para ela achar que nos devia escrever umas linhas na eventualidade de não se escapar dali com vida. Escapou, mas infelizmente não por muito tempo.

São apenas umas linhas, mas o ter lido aquelas palavras escritas pela mão dela, aquele adeus e sejam felizes, encheu-me de lágrimas mas também me encheu o coração se um certo "conforto" que não consigo explicar.

terça-feira, 21 de agosto de 2018

Como assim, um ano!!??!!!

Já nos deixou há um ano.
Fonix, e eu tenho tão presente aquela última semana. Não me lembro de muita coisa (credo, tanta...) mas tenho tão presente aqueles dias...tanto que parece que foi ontem...mas já passou um ano!

Contem-me tudo

Como é que conseguiram sobreviver aos primeiros anos das vossas crias??

Acho que já estive, mais do que uma vez, a olhar para o abismo da exaustão...

É a pu** da loucura!!

Ainda não eram 10 da noite e já tinha a pequenada toda a dormir!!! Yeay

*sim, tive de acabar com a sesta do mais velho. Bem, 4 anos de sesta já não me parece nada mal.

Olha

O blogger não me avisou de alguns comentários.
Curiosamente deve ter tido um sexto sentido, porque também me parece que não mereciam muita atenção.

quarta-feira, 20 de junho de 2018

A má disposição nem me permite postar

Toda esta situação de separação dos menores dos seus pais e a subsequente colocação dos miúdos em "gaiolas", enoja-me de uma maneira que vocês não fazem ideia...

Foda-se, que merda de mundo este!

sexta-feira, 1 de junho de 2018

Coisas que me encanitam

Que eu saiba ainda não se paga para ter conta no Facebook. Também não tenho conhecimento de que apenas se possa ter uma conta por morada.
Então porque caralho há malta com contas do tipo "Maria e Aníbal", "família Abrunho", "família José e Armanda"???!!

Alguém é capaz de me explicar a razão desta merda, ou pelo menos, qual a utilidade?!!
A sério, é mesmo uma dúvida que me assola.

quarta-feira, 30 de maio de 2018

A privação de sono...

Se há coisa que é capaz de (quase) me derrubar, é a privação de sono.

Isto anda tão mal que eu já fico contente por não me esquecer de nenhum dos petizes nalgum lado...

Se continuo neste ritmo, acho que não chego ao natal...

A masoquista que há em mim...

Arranjei uma PT. Decidi que não podia continuar gorda que nem uma vaca. Já são demasiados anos sem vestir metade do recheio do meu roupeiro. (Sim, que isto é tudo da primeira gravidez, que esta segunda não fez qualquer mossa)

Uma vez por semana lá vou eu ter com ela, a PT, e apamhar porrada à séria.

Chego a casa e enfardo mer** como se não houvesse amanhã...
...mas depois espero milagres...yeah, right...não cosas os cantos à boca não.

quarta-feira, 23 de maio de 2018

E agora se alguém me souber explicar, eu agradeço

Porque caralho é que alguém (que não seja um tarado sexual) ha-de querer ver uma gaja a treinar, em vídeos de alguns segundos, que elas botam nas redes sociais???!!

(Bem sei, há toda uma panóplia de actividades que se inserem nesta categoria, bem sei...)

E um grande foda-se

Philip Roth, um dos melhores dos americanos.
Uma pena...

E para as alminhas que já se regozijavam por aí

Ainda não morri de vez. Uma pena, bem sei.

Podia escrever que a ausência se deve a uma multiplicidade de coisas. À maternidade, e toda a azáfama e privação de sono que isso acarreta, ao regresso ao trabalho ainda na senda das noites dormidas a meio gás, entre mama e choro.
Podia ser porque os últimos tempos foram duros psicologicamente, porque perder um ente querido é, e será sempre, um grande buraco nos nossos corações.

Mas na realidade acho que se deveu mesmo a falta de inspiração e vontade.

Mas estamos em Maio. E Maio é o mês em que o calor começa a chegar e os dias começam a ficar maiores. Maio é o mês da mãe, aquela que agora sou a dobrar e aquela que agora já não tenho.
Maio era o mês da minha mãe  (e vai continuar a ser, em boa verdade).

Por isso cá estamos, mais parva que nunca, e com a capacidade intelectual de uma ervilha...já não sei o que é dormir 7 horas seguidas há décadas (7!! Nem 4 pá!!)