terça-feira, 13 de setembro de 2016

Não quero parecer mal agradecida

Não deixando de ser de louvar este tipo de medidas (intenção, pelo menos), ainda assim, o que é que é suposto fazermos com as crianças dos 5 meses até aos 3 anos??!

12 comentários:

  1. Estivesse lá O Pedro e o Paulo e as criancinhas continuavam à espera...

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    1. Acho que tudo o que seja para melhorar é bem vindo. Mas sp me intrigou (e incomodou) esta ausencia de oferta pública até aos 3 anos. É que as nossas licenças de maternidade não vão até aos 3 anos...
      Acho caricato, no mínimo, que tentem fomentar a natalidade e não se lembrem q seri boa ideia criar condições, na minha opinião, básicas.

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    2. Exactamente!
      Quando falam na Natalidade, esquecem-se desta parte.
      Quanto à licença de maternidade e paternidade, penso que deveriam ser aumentadas em 3 e 2 meses respectivamente. E sem perda de vencimento para os progenitores. Já era bem diferente.
      E tantas outras coisas.
      São umas bestas quadradas.

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  2. Mesmo esta medida, é de esperar sentada para que seja efectivada. Não estão construídos jardins de infância, nem existem salas suficientes, para a população dos 3 aos 4 (nem vão ser construídos até 2018). Aos 5, como sabes, o Estado obriga-se a arranjar vaga para todos. Até lá, as mães e avós que se amanhem.

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    1. Sim, sim Linda. Nunca será uma medida rápida de implementar, há todo um conjunto que vão desde as infraestruturas a questões logísticas, que não se ultrapassam em meia duzia de meses.
      Bem, pelo menos que a comecem. Pode ser que os meus netos possam vir a usufrui delas...

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  3. de boas intenções está "aquele lugar" cheio, e com tanta demagogia já todos engordámos uns bons quilos. não digo mais nada, que eu também tenho uma úlcera que se ativa quando lhe chegam coisas destas.

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    1. Compreendo-te Mia. Também é um assunto que me agasta muito. E, felizmente, eu ainda vou podendo pagar o infantário privado do miúdo. Há pessoas com realidades bem mais duras.

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  4. É verdade que não há oferta estatal entre os 4 meses e os 3 anos mas tem de ser dito que isso é o caso na maioria dos países europeus. Com excepção dos escandinavos que prevêem creches a partir dos 12 meses quando termina a licença de paternidade, todos os cidadãos da Europa ocidental (não começo detalhes da Europa de Leste) deparam-se com este problema. Pode haver mais ou menos alternativas, mais ou menos possibilidade de alargar as licenças (que também existem em Portugal) mas globalmente não há soluções pensadas.

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    1. Se calhar anónima das 10:40h era bom dizer também que nos países onde não existe oferta a tempo inteiro para as crianças até oas 3 anos é porque a mãe é encorajada a tirar esses 3 anos de licença ou de trabalhar somente em tempo parcial (sem prejuízo salarial).

      Em Portugal se quiser alargar a sua licença experimente viver praticamente com 1 ordenado a menos. É muito diferente.

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    2. Por acaso admito que não conheço a muito bem a realidade no resto da europa.
      Mas, como o anónimo acima indicou, sei que há vários países onde as mães têm direito a licenças de 2 e 3 anos.
      Tb tinha ideia, que na Alemanha por exemplo, já há uns 3 anos, tinham uma rede de infantários/berçário estatais disponível (mas posso estar errada).
      E sei que em França há um "rede"de amas, n sei bem como se designa, que é bastante controlada pelo estado. Uma familiar minha é ama lá, e até qd ficou com o neto (alem dos outros miúdos) tinha de informar o que julgo ser o equivalente à nossa SS.
      Mas em tendo tempo, por acaso, vou-me dedicar à temática :)

      Sendo que isso tb n invalida que os devemos ter, mm que os outros não tenham. Até pq tb acredito que nem toda a europa esteja a padecer de uma quebra de natalidade tão elevada como a nossa...

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    3. Na Alemanha ja existem infantarios/bercarios estatais ha muitos anos. Numeros concretos dependem da regiao. Na antiga Alemanha de leste era perfeitamente normal e havia uma grande rede, o que nao acontecia na Alemanha ocidental. Existem infantarios que aceitam bebes desde o nascimento, mas muitos so aceitam criancas com 1 ano, que e o tempo normal para a licenca parental remunerada (que tanto pode ser tirada pelo pai como pela mae durante os 3 primeiros anos de vida da crianca, mas so e remunerada no primeiro ano)

      Os custos do infantario sao calculados com base no salario dos pais.

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    4. Nós por cá encorajamos tanto a natalidade que para ter a versão mais prolongada (6 meses) nenhum dos pais chega a ganhar 100% do salário.
      Deve ser mais importante sustentar a TAP e outras empresas que dão milhares de prejuízo do que fomentar a natalidade para ter quem lhes pague as reformas daqui a uns anos (e isto indo só de encontrar às questões financeiras gerais).

      E, num país como o nosso onde o OMN é dos mais baixos da Europa, dar uma parte do ordenado a um pai que quer garantir a presença nos primeiros meses de vida é só desumano.

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