quarta-feira, 28 de março de 2012

Dos impostos incomodativos...

São todos. É uma maçada ter de entregar dinheiro ao estado, seja de que forma for, é mesmo. E ninguém gosta, por muito bom samaritano que seja.

E embora já aqui tenha dito que considero os impostos lógicos e devidos, - lamento, mas não estou a encontrar o post e estou demasiado calinas hoje para o procurar melhor - também volto a dizer que só não me importaria de pagar impostos (dentro da medida do possível) se os mesmos fossem bem utilizados e me fosse facultado, por parte do estado, um bom serviço.

Mas há dias que o "dizimo" (que neste momento de dizimo já não têm nada) me custa um bocado mais a engolir pagar.

E fico, particularmente, lixada quando olho para o meu recibo de vencimento e vejo que uma larga fatia foi "confiscada" pelo estado. E fico ainda mais fudida lixada quando, no mesmo dia, sei de fulano e sicrano que recebem o rendimento mínimo de inserção ou o complemento não sei das quantas. Lamento mas fico.
Sim, eu já sabia que estas situações existiam, mas há dias que afecta mais a minha "ulcera".

Pessoas da minha idade, pessoas perfeitamente saudáveis, pessoas que não trabalham porque não querem, incomodam-me muito. 
Pessoas que entre ganhar 550 a trabalhar - e ter de custear o passe, almoços, solas de sapatos e afins, e passar o dia a bulir - preferem ficar a ganhar 400 sem fazer nada o dia inteiro, lixam-me à séria!
Compreendo a lógica associada, posso não concordar ou não a defender para mim mas a sério que compreendo. Mas eu é que não gosto nada de vos andar a sustentar com o meu trabalho! Mesmo nada, nem um bocadinho que seja.

Bom...acho que já passou.

Note to self: deixar de olhar com tanta atenção para o recibo de vencimento, mais vale cingir-me a ver o extracto da conta.

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