Largos meses depois, recebo uma resposta desse belo organismo que dá pelo nome de Segurança Social, a uma reclamação minha.
Ora que se apoiam na Lei e dizem que eu é que não tenho razão. Das duas uma, ou o funcionário habilitado a responder a estas coisas tem uma capacidade limitada de leitura e não consegue ler mais do que 2 linhas (sim, porque o assunto em causa implica a existência simultânea de duas premissas, previstas na Portaria em causa, e eles apenas se apoiam numa delas) ou então pensam que eu não sei ler ou que não me vou dar ao trabalho de reclamar novamente.
Sinceramente isto é uma palhaçada.
E mais do que me aborrecer porque vou ter de perder novamente tempo a escrever para lá, e temo que desta vez não vá fazer uma cartinha bonitinha e livre de insultos como da última vez, aborrece-me, e muito, o facto de saber que os meus descontos andam a pagar a funcionários que, claramente, são uns perfeitos imbecis.
Claro que não descarto a possibilidade de estarem a atirar barro à parede a ver se cola, na expectativa de que eu largue o osso e eles poupem uns cobres. Mas essa hipótese é para mim igualmente grave.
Entre mim e a minha entidade patronal são exactamente 34,75% do meu salário que vão para aqueles senhores. Parece-me legitimo que eu exija ser tratada com respeito. E escreverem uma linha com aquela resposta cretina e absurda é aos meus olhos uma tremenda falta de respeito, independentemente da razão pela qual me tenha sido dada (má fé ou pura incompetência).
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