sexta-feira, 8 de junho de 2012

Vamos lá aprofundar um bocado o assunto...

Como já poderão ter percebido à uns postes atrás, sou neste momento a feliz proprietária (há coisas que a razão desconhece) de um crédito a 30 e tal anos...que é como quem diz, de uma casa.
Em bom rigor sou co-proprietária de um belo estaminé com o banco. Foi assim uma espécie de casamento a 3, eu, ele e o banco, futuramente designado como o chulo 1, sim porque o chulo 2 dá pelo nome de estado. Sim, porque parte do balúrdio da escritura foi direitinho para os seus cofres, vão mas é roubar assim pó...pénis.

Bom, avante camarada. A verdade é que estou muito contente e sei que fiz um bom negócio (ou assim rezo todos os dias). 

Ainda não estou a habitar o meu espectacular apartamento porque isto dos bons negócios pressupõem, quase sempre, obras...tipo uma cozinha, coisa actualmente inexistente. Mas vendo o lado positivo da coisa, assim vou poder montar a cozinha ao meu gosto e não tenho de apanhar com os azulejos saloios dos anos 80.

Claro que o processo foi doloroso. Basicamente foi ameaça de AVC atrás de ameaça. Andei sem comer (praticamente) durante não sei quantos dias - ao menos deu para emagrecer, não se perdeu tudo - todos os dias lá vinha o chulo 1 com uma novidade fresquinha, aka, um novo entrave (burrocracia).
No inicio era tudo espectacular, só facilidades, depois de se apanharem com o meu brilho nos olhos e felicidade transbordante, toca de começar a dar as chibatadas. 

Mas pronto, acho que é sempre assim, eu é que era uma rookie nestas coisas. Uma virgem nestas andanças, que foi desflorada à bruta sem vaselina sem nada, foi sempre à abrir.

Do mal o menos, no fim das contas lá correu tudo pelo melhor e lá saiu uma escritura. Aliás saiu uma escritura e muita massa dos meus bolsos. 
Vou andar a penar nos próximos tempos, mas que se lixe, tenho uma casa catita! (ou pelo menos irá ser pós obras...mas lá chegaremos, cheira-me que vêm aí matéria para postes com farturinha).

E já sabem, se estiverem a pensar em comprar casa, pensem outra vez...e tentem escolher um chulo (1) mais meigo - se é que ele existe.

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