segunda-feira, 30 de maio de 2016

Prioridades todas trocadinhas, ou como anda tudo mamado da cabeça

Um gorila foi abatido porque uma criança caiu na sua jaula.

Soam automaticamente as cornetas da negligência dos pais. Quem crítica e pede "sangue" nem sequer tem conhecimento total das circunstâncias, mas consegue,  ainda assim, concluir que os pais são umas bestas negligentes. Ok.

Vamos passar por cima do facto das crianças serem, por natureza e na sua maioria, pequenas pestinhas mais escorregadias que um sabonete, rápidas que nem uma flecha e...muito mais pequenas que um adulto, que lhes confere a possibilidade de se enfiarem e escaparem por locais não acessíveis a um adulto (muito menos numa fracção de segundos). Ignoremos irmãos!

Foda-se! Mas esta malta indigna-se não porque a negligência* destes pais colocou em risco de vida um menor, uma criança!!! mas sim porque a negligência deles causou a morte de um gorila.

Ah bom, então está tudo bem! Caguei pó puto. Na volta tem os pais que merece. Agora o gorila é que coitado.

Não larguem as drogas não.

*lembrar que estamos a assumir que sim senhora, os pais são uns negligentes dum raio.

E sim, lamento pelo bicho, claro. E sim, este post está sob a influência dos comentários que li em diversos meios de comunicação social e redes sociais.

23 comentários:

  1. Disseste bem, anda tudo mamado da cabeça!!!

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  2. Na situação concreta, e havendo apenas uma mera suspeita de risco para a vida da criança, obviamente a solução não poderia ser outra.
    Mas os pais são responsáveis, sim. E nem sequer falo moralmente (sinceramente, não me rala, neste contexto, e sim, sei bem que os putos são escorregadios e lestos em fugas), mas legalmente são responsáveis. Têm um dever de vigilância que não foi - dado o resultado - devidamente cumprido. Se há concorrência de culpa do zoo, por as cercas não serem adequadas? Não sei, mas sou um bocadinho estrita, nisto: se o local impedia que o animal dali saísse e colocasse em risco os utentes, está cumprido o dever do zoo. As cercas não existem para impedir que as pessoas entrem, mas para impedir que os animais saiam (nos actuais zoos, pelo menos, o paradigma é de reprodução mais próxima possível do habitat, e abolição do aspecto de "prisão").
    Portanto, houve uma conduta negligente, que consistiu na omissão do dever de vigilância. Acontece, mas não se pode descartar a responsabilidade. A consequência, além do óbvio susto, foi a perda de vida de um animal, e esta vida tem valor. Como para o ser humano este valor é reproduzível em notinhas de banco, era apresentar a conta aos pais, simples.

    Antes que me venham com a cena do "ah, mas os putos escapam-se, não és mãe, não sabes". Claro que se escapam. Mas se uma criança entrar numa loja de cristais e partir aquilo tudo, alguém é responsável, não? Ou vão-se defender dizendo que a culpa é da loja, que tinha a porta aberta?

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    1. Embora neste caso me estivesse a focar na maneira como os ataques foram dirigidos, por acaso não concordo Izzie.

      Primeiro pq a mim sempre me ensinaram que não se cospe para o ar. Eu estou sp de olho no meu puto e acredito que há merdas que n me aconteciam...mas, há sempre o raio do mas, não é verdade.
      Segundo, e sem sabermos que medidas de segurança o zoo tinha ou sequer se os pais estavam ou não a olhar para o puto, parece-me precoce assumir que os pais são negligentes.
      Além disso, serem parcialmente responsáveis não se traduz naqueles chorrilhos de insultos e acusações de negligência, que mais parecia que tinha havido ali dolo.

      No entanto, e como comecei por referir, o que me incomoda é que anda tudo tão cego que, estando a assumir que os pais são negligentes, parece-me, ainda assim, que seria mais legítima a preocupação com a criança do que com o animal.

      Mas, e voltando atrás, tb te digo, um zoo não é propriamente um estaleiro de obras, caramba. É um local essencialmente direccionado para as crianças. Seria, no mínimo, expectável que reúna condições de segurança que não sejam ultrapassadas numa fracção de segundos por uma criança!
      Que me remete para a tua questão da falha da supervisão.
      Ora bem, como nos devemos então comportar com a criança (e até que idade)? Devemos usar trelas? Estar sp de mão dada com eles (e com força).
      Imagina que até estás de mão dada e o puto dá um esticão e foge (até o meu, com 2 anos, já se consegui libertar da minha mão), é rápido, chega a uma barreira que ele, com o seu pequeno tamanho, consegue transpor (por exemplo gatinhando) e eu não. És negligente pq se deu isto? Eu não acho que sejas.
      Já se me disseres, epa, os mackann foram negligentes quando deixaram crianças daquela idade sozinhas, ou o casal chinês (salvo erro) cuja filha (de 4 anos, creio) caiu lá no prédio da expo, que tb a deixaram sozinha para ir jogar no casino, ai já concordo. (E nem sequer necessitavam de serem estes casos extremos, há situações em que realmente acho q os pais são um pouco relapsos, agora assumir que toda e qualquer fuga/ desaparecimento é negligência...parece-me excessivo.
      Ou então temos de adoptar uma modelo de sociedade em que não se pode dar qualquer espaço ou liberdade a uma criança sob pena de acontecer o pior...

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    2. Do que se sabe agora, a mãe estava com os 4 (!) filhos no Zoo; o miúdo disse que queria ir para a água e ela disse-lhe que não, não podia ir. Dito isto, o miúdo esgueirou-se pelas grades, uma senhora ainda o tentou segurar, mas não conseguiu. Certo, se a mãe os levasse a todos com trelas, eles não fugiam, mas é culpada exactamente de quê? De ter a ousadia de ter quatro filhos e tentar levá-los a todos ao Zoo no mesmo dia sem acompanhantes? Qualquer mãe/pai entende bem este dilema, os outros cospem para o ar.

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    3. Admito que não vi ainda mtos detalhes, hoje passei os olhos e apercebi-me de uma petição...falavam inclusive em analisar o ambiente familiar da criança. Tá tudo doido carai!!?
      Daqui a nada ainda dizem q foi a mulher que mandou o puto lá p dentro, a ver se o descartava que o miúdo dava muita despesa em casa, não! Fonix.

      Lá está, é responsável pelo miúdo, é! Daí a ter sido negligente vai um passo muito grande (até podia ter sido o caso, mas até à data não li nada nesse sentido)

      Felizmente há quem, mesmo sem filhos, consiga ser razoável, tal como há malta com filhos a atirarem várias pedras.

      Ainda ontem me contive para não comentar num post de uma conhecida, no Fb. Seria para a chamar de hipócrita para cima...o que eu mais gosto é que nestas alturas todos controlam os filhos, a todo e qualquer segundo (yeay right, devem ter um cordel atado à perna, deve ser isso deve...)

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    4. Gosto deste blog.E também tenho uma filha de 2 anos.Olha, e sei que sempre que alguma merda lhe acontece, está ao meu cuidado. Quando está com o pai, avós, ou outras pessoas, fico sempre a pensar, ah e tal, espero que estejam de olho nela, ai os carros, ai o mar, etc. e tal, mas é sempre comigo que ela se aleija. Isto da culpa é uma coisa muito judaico-cristã, tem sempre que haver culpados, tem sempre de haver condenações e desculpas. Só sei que acertaste em cheio, andou tudo muito revoltado (escrevo andou porque este acidente ocorreu há meia dúzia de dias, já ninguém se lembra, de momento deve haver outros desgraçados para desancar no facebook) com o abate do gorila, pareceu-me que ninguém teve dois dedos de testa para pensar que efectivamente o miúdo podia estar em perigo e que foi uma decisão tomada sob pressão, e a meu ver, correcta. Um infeliz acidente que terminou mal para o gorila.Culpas?Temos todos, de tudo e de nada.Gostei muito de te ler.Assina uma mãe angustiada que sabe bem o quanto uma vida pode mudar num segundo.

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    5. :)
      É mesmo isso, preocupo-me, mas por norma qd está connosco é que acontece sempre alguma coisa. Sendo certo que, felizmente, nunca aconteceu nada de pior. :)

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  3. Ag que não ficou bem entendido o que quis dizer. Vou tentar explicar algumas coisitas.

    Em primeiro, nunca por nunca questiono a decisão de abater o bicho. Era a única solução possível para salvar a criança. Aquilo de andarem por aí a questionar se o gorila punha a vida do puto em risco, pá, tenham paciência, é um macho alfa,o puto é um intruso, não se fica à espera a ver se o estraçalha ou o leva a comer um gelado.

    Ponto dois, usei a palavra responsabilidade propositadamente. Não quis falar de culpa moral, ou judaico cristã, porque não é isso que me move. Seria incapaz de mandar bocas aos pais deste miúdo, que não ganharam para o susto. E não faço julgamentos morais sobre as suas qualidades como país, porque não as podemos presumir a partir de uma interpretação emocional de um episódio. Acontece, e eu sei, que os putos fogem. Acontece, e eu sei, que os putos fazem merda, se magoam, e também causam danos. Dizer que os vigilantes são responsáveis não equivale a culpa-los moralmente, nem apontar o dedo, nem queimar na praça pública. É uma constatação.

    Dito isto, e posto de parte que não sou uma animal lover histérica, também não sou uma mãe extremosa a fazer uma identificação com a situação, e a sentir necessidade de defender(se). Donde, a cena da responsabilidade. Os pais têm o dever legal de vigilância, e podem ser responsabilizados por danos causados pelos filhos, ponto. Não implica um julgamento moral, apenas se faz a imputacao do dano. E é aqui que se pode discutir a concorrência de culpas, que até acho que existirá, apesar de eu ter uma visão mais estrita que a maioria.

    O que eu disse é cuspir para o ar? Não me. Parece. Se estou com os meus sobrinhos na praia, um me foge, se enfia no mar e se afoga, a responsabilidade é minha. Mesmo cenário, um dos putos foge, passa por cima da toalha de alguém e esmaga uns óculos de sol. A responsabilidade é minha, e não vou dizer ao dono dos óculos que acontece, quando for pai verá. Ou que a praia é de todos, devia ter guardado melhor os óculos.

    Pode parecer cuspir para o ar, mas acho sinceramente que não só os pais são esquivos a assumir a responsabilidade que decorre do risco que é ter uma criança à sua guarda, como depois esperam que o mundo se precavenha para o risco que é haver crianças a circular nele. Nunca me esqueço daquela cena dos pais que pediam a proibição de jogos como o GTA, quando estes se vendem com o aviso que se destinam a maiores de 18 anos. Pa, não é possível celofanar o mundo, ou enrolá-lo em plástico de bolhinhas. Shit happens. Mesmo com os melhores pais do mundo. Mas os melhores pais do mundo serão suficientemente seguros e sensatos para o admitir. E pagar a conta quando o filho parte um prato numa loja.

    (Já agora, fazes algumas assunções não fundamentadas, designadamente quanto as vedações daquele zoo, e que o puto se escapou em segundos: não sabemos. Assim como não podemos assumir que os pais são negligentes e andar aí a insultar, também não podemos partir do princípio que o zoo era uma armadilha e andar aí a acusá-los)

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  4. (Montes de gralhas, desculpa, mas estava a tomar o pequeno almoço e a teclar com um dedinho)

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    1. :)

      Mulher calma lá que n era contra ti q estava a apontar as minhas armas. A questão é mesmo essa. Revoltaram-me os comentários e críticas (ferozes) que li dirigidas aos pais, todos de dedo em riste como se fossem donos da verdade. Não são.

      Eu compreendo o que dizes relativamente à responsabilidade. Não tenho problemas com isso, nem tão pouco com assumir a minha.

      Dei um exemplo, de facto não conheço as medidas de segurança do zoo, mas tb te digo que se uma criança de 4 anos (num local dirigido essencialmente a crianças, contrariamente a uma loja de cristais) consegue "furar" as barreiras...não deixo de ficar um pouco céptica qt à segurança.

      E tb nunca te acusei de achares q n se devia ter abatido o bicho naquelas circunstâncias :)

      O que me incomodou foi, acima de tudo, verificar que se apontam dedos logo a matar aos pais. Acho mal. Sempre achei, mesmo antes de ser mãe.

      Lembro-me daquele caso em q o pai deixou o bebé no carro (um que não tinha o hábito de o ir meter à escola e o puto tinha adormecido), montes de malta rasgou o homem de alto a baixo. Foda-se as cenas não são são sempre branco ou preto. As coisas acontecem aos melhores, quando menos esperamos.

      Mas aceito e concordo com a tua questão da responsabilidade. Não concordo é com o termo, de forma insultuosa, de negligentes e os dedos apontados (que não estou a dizer que tenhas sido tu, atenção :))

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    2. Olha, esse exemplo do bebé no carro. A responsabilidade é do pai? Sem dúvida. Agora andar a apontar o dedo... pah, tenham um bocadinho de misericórdia.
      Depois há aqueles casos em que apetece apontar o dedo e dar uma sova, como aqueles pais no Japão que acharam boa ideia deixar um puto de 7 anos no meio do mato como castigo.

      E quanto a barreiras e seguranças: há crianças excepcionalmente levadas da breca. Há putos que sobem a sítios e metem-se em alhadas que um gajo nem percebe bem como. Um dos meus sobrinhos passou os primeiros quatro anos de vida a bater com a cabeça em todo o lado que podia. A bitola deverá ser estas, ou a média?

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    3. Pois, mas o problema é que me parece que há por ai muita gente que não percebe essa diferença entre responsabilidade e negligência, que em parecendo que não, são coisas bastante diferentes.

      O filho é teu, é menor, ergo, és responsável por ele. Não tenho dúvidas aí. Já o seres negligente por tudo e mais um par de botas que aconteça, não será bem assim.

      Bem sei que há crianças levadas da breca, mas entre isto e o tipo que tinha entrado na jaula dos leões...Se calhar estou a ser injusta, mas começo a ver um padrão.
      Claro que as pessoas têm de ser responsáveis, mas tb temos que acautelar malta mais maluca ou putos mais ariscos, não sei, digo eu.
      Mas já o disse recentemente num comentário e repito, não há sistemas infalíveis.
      E sim, posso estar a ser injusta. Mas fico com essa percepção.

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    4. Aqui entre nós, é fácil para um adulto entrar no fosso dos leões do nosso zoo (ou era, da forma como eu o conhecia).
      Li cenas de defensores de animais a dizerem que deviam ter lá deixado o home à sua sorte. A sério? Credo, pá. Há gente que faz favor.

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    5. Talvez não seja assim tão difícil, mas continuo ceptica. Segundo li na BBC news, já em Março, 2 ursos polares tinham conseguido sair das suas zonas. Assim à primeira vista parece-me haver algum desleixo na segurança. Mas como disse antes, posso estar a ser injusta.

      Sim...há malta que n tem noção há. Eu até fico arrepiada com algumas coisas que leio e com a leviandade com que as pessoas o dizem/escrevem, será que param 5 minutos para pensar no que estão a dizer?

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  5. E o zoo tem a obrigação legal de tornar os espaços seguros para crianças.
    Se um parque qualquer tem o equipamento de segurança falido o problema ou a responsabilidade legal não é minha enquanto mãe se um filho meu cair lá dentro e a consequência final for a morte de algo ou de alguém.
    A meu ver a culpa é do zoo. Se um miúdo consegue gatinhar lá para dentro então a culpa é totalmente do zoo, lamento.

    E comparar com uma loja de cristais é parvo.
    Se nas pontes pedestres, por exemplo, não existir rede protetora e uma criança cair de lá a culpa não é dos pais, é da entidade que a fez. Se a utilização prevista é por determinadas pessoas e se sabe que há perigo a entidade responsável é, lá está, responsável.

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    1. Lembram-se daquele parque aquático com tubos abertos onde os miúdos caíram e morreram? A situação é a mesma.

      Se esta criança tivesse caído e morrido na queda? A culpa é do zoo que não tem qualquer tipo de segurança nas suas instalações.

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    2. Por acaso não concordo com essa comparação.
      No aquaparque (creio que seja a esse que se refere) houve literalmente uma falha do parque. Não se tratava de uma questão de protecções dúbias ou pouco rigorosas. Faltava uma grelha na piscina, local por onde cairam as 2 crianças. Devia (e era suposto) lá estar e não estava, o que em parecendo que não é diferente de lá estar mas uma criança conseguir transpor deliberadamente.

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    3. Conforme já tinha referido acima,tb não concordo com a comparação com uma loja de cristais. Um destina-se, essencialmente, a crianças o outro nem por isso, logo por aí não acho uma comparação justa, ainda que compreenda o ponto da questão da responsabilidade.

      Eu pessoalmente também acho que o zoo é capaz de não ter as melhores medidas de segurança, com base no pouco que li. E,honestamente, acho que deveria ter. Locais destinados a crianças, ou pelo menos em que elas sejam o seu principal público alvo, devem zelar para que a segurança seja bastante rigorosa, obviamente não descurando que os pais, ou acompanhantes das crianças também têm de fazer o que lhes compete, vigiar e tomar conta delas.

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    4. A comparação com a loja de cristais não foi das melhores, admito.
      Mas e um parque infantil? Já é melhor. Um puto pode esbardalhar-se todo num parque infantil, seja caindo de um baloiço, do escorrega, sei lá, as possibilidades são imensas.
      Não há nada que seja 100% à prova de crianças ou de chatice. E o facto de uma criança "driblar" a segurança não pode fazer presumir que esta é má ou inexistente. Afinal, é uma entre milhares. E sim, há crianças especialmente habilidosas a furar seja o que for, desde a vigilância dos pais a meios de segurança. Tenho um amigo que é um milagres estar vivo, juro. Coitados dos pais dele, devem ter passado boas.

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    5. Como já te tinha referido não achei a mais legítima, não :)
      Compreendo o teu ponto, e tb dou da opinião que não existem sistemas infalíveis. Quando achamos que criamos um sistema super seguro, vai sempre surgir algo ou alguém que prova que afinal não...
      Mas acho que tem de haver alguma razoabilidade. A criança e o gorila sabemos, garantidamente, que não são responsáveis.

      Os pais e o zoo, acho que são ambos, em certa medida. Lembro, responsáveis e não negligentes.

      Mas por vezes tb temos de assumir que shit happens. Se não deveriam acontecer. Não, não deviam.
      E, havendo arestas para limar, acho que devem ser limadas. Se o zoo (este e outros) tiver margem para alterare melhorar a segurança, pode e deve fazê-lo.

      Quanto aos pais (estes e outros) lembrar que devemos ter sempre 50 olhos. Mas recordo que por vezes os 50 não bastam...
      E que também não podemos achar q miudos de 3, 4, 5 anos vão, num espaço qb seguro, andar coladinhos aos pais com um cordelinho. Honestamente nem acho que isso fosse saudável.

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    6. Tanta gralha jasusss.
      *sou
      *criámos
      *se não deviam

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    7. Falei que a culpa era do zoo porque o miúdo não precisou de ser muito habilidoso, ele simplesmente gatinhou lá para dentro. Ora parece-me uma falha de segurança (equivalente à do aquaparque), pois era suposto existir uma barreira física, pelo menos ao nivel mais básico - a.k.a. chão - quando falamos de um local próprio para as crianças brincarem.

      Ex: se o meu filho for para um parque infantil eu deduzo que se subir para um escorrega, lá em cima as laterais terão gradeamento lateral e não será só 1 tábua em cima de uma escada, certo? Se tiver uma daquelas pontes que abanam eu posso assumir que ele possa falhar o pé e bater com os queixos mas não será suposto existirem aberturas suficientes de forma a que ele possa cair de uma altura elevada só porque decidiu gatinhar pela ponte. Certo?

      Acho que ali é semelhante. O miúdo não trepou, não fez uma coisa estranha para conseguir passar, nem nada do género, simplesmente saiu a correr da beira da mãe e escorregou praticamente pelo buraco (nem foi bem gatinhar). Isto, segundo os supostos relatos de quem viu. Por isso é que acho que, a ser verdade, a responsabilidade é do zoo.

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