quinta-feira, 19 de maio de 2016

Tivesse eu tempo

Já ando à'canos para abordar aqui a temática (aflorada ali no post abaixo) da inveja e das mal fodidas.

Ora bem, a ver se faço isto por pontos que é capaz de ser mais fácil.

A ver:

- cada qual é livre de ter a sua opinião, gosto, estilo de vida and so on. Mas a mesma máxima aplica-se aos que tem opinião/gosto (...) oposta a quem fala.

- um comentário oposto ou uma crítica construtiva, não são bichos maus. São o que são, e nem sequer têm de ser com intuito maldoso. True story!

- haver coisas que metem nojo e/ou revolta a uma pessoa não é sinónimo de inveja. É mesmo só nojo, asco e repulsa.

- uma pessoa pode ter acabado de pinar e ainda assim olhar, por exemplo, para malta nos globos de ouro e ver lá fatiotas que escorrem azeite por todo o lado. O sexo, em princípio, não faz mal à vista.

- acho muito bem que trabalhem, que cuidem das casas, da família e que tenham hobies, mas também creio que necessitamos todos daquele tempinho em que vamos espairecer para a net, não sendo para isso necessário ser uma desocupada.

- também não compreendo quanto tempo dedicam ao sexo. Acho por bem que muito, mas ainda assim creio que também seja saudável dedicarem tempo a outras coisas, pelo que mais uma vez, vir comentar blogs não implica uma relação directa com a ausência de sexo. Em se sendo bem organizado, dá para fazer ambas, não aconselho no entanto a simultaneadade, mas cada qual sabe de si.

- se aprenderem a ter mais poder de encaixe para as críticas/opiniões distintas das vossas, conseguem ler melhor as coisas.
Poderão até conseguir, finalmente,  perceber que muitas vezes até são fãs e verdadeiros seguidores que vos estão a comentar e não haters. Só calhou naquele dia não apreciarem a vossa fatiota ou concordar com a vossa opinião.
Prestem lá atenção a isso, é que há situações que chegam a ser gritantes, as pessoas quase que vos pedem perdão por não estarem em sintonia naquele dia.

- posso achar que uma gaja que é mil vezes mais bem sucedida, boazuda e gira do que eu, se veste mal. Esta permissa não invalida as outras. E também não é, obrigatoriamente, uma tentativa de arranjar um defeito, até porque...perfeição não existe meus caros, e isso não carece de constatação. Sorry.

- são figuras públicas, ganham a vida com isso, pois...então se calhar necessitam de perceber que estão mais expostos a comentários, positivos ou não. Se é justo. Pois não sei, mas são assim as coisas, e tenho para mim que quando entraram neste mundo já o sabiam.

- são bloggers, vivem dos blogs. Estas então não compreendo mesmo do que se queixam, "Ai não gostam não visitam", fonix, mas vocês não ganham com as visitas de página??!
(Sendo que, e lá está, remeto para o ponto 7, não concordar com determinada opinião, não gostar de um outfit ou dizer que podia fazer isto ou aquilo para melhorar, NÃO é sinónimo de não gostarem de vos ler, apenas de que não fazem cegamente amém a tudo!!)

- ter opinião própria e não alinhar em carneiradas não faz de nós o patinho feio do grupo. Podemos ter sexo e 0% de inveja. Wow, bem sei!

É que nem é por nada, mas tudo o que é em demasia começa a cheirar a podre.
Já não se pode dizer nada diferente sem se ser invejosa ou mal fodida...caramba!

9 comentários:

  1. E tu sua bosta? Fazes aqui o quê?

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    1. Dou-vos a oportunidade de libertarem a merda que têm no cérebro aqui na caixa de comentários ;)
      Sem agradecimentos hem, sempre às ordem.
      Em querendo é passar por aqui a ver se conseguem destilar essa merda toda (não me parece missão fácil)

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  2. Ina pá.
    Um hater anónimo.
    A chafarica é quase um blog à séria.
    Que orgulho pá, que orgulho.

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    1. Opa não é? Olha que até me chegou aqui uma lagrimita aos olhos, tamanha foi a emoção :))

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  3. São os fieis seguidores das doutoras da blogoesfera.
    Aliás, tenho a teoria de que elas, as doutoras da blogoesfera por vezes publicam um ou outro comentário menos abonatório para que logo de seguida venha a vara de fieis defender a dona.

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    1. Olha que é e possível. Eu neste momento já acredito em tudo.
      E a minha questão é mesmo essa.
      Não é isso que alimenta os blogs?...

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  4. "Já ando à'canos para abordar", ou seja, "Já ando há que anos para abordar", certo? Parece-me que "há" continua intacto, não estando implícito na contracção de "que + anos" (q'anos), digo eu.

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    1. Na realidade era mesmo um gozo com canos (de canalização), mas obrigado pela explicação...

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