segunda-feira, 23 de maio de 2016

Pano encharcado

Fonix, mas quem é que está a proibir que meta o filho na escola que ela escolheu?? Pague caralho!

15 comentários:

  1. É fácil escolher com o dinheiro dos outros...

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Muito fácil Be, muito.
      Mas é que mete-me mm nojo. Tanta gente se vê em apuros para arranjar infantários (que o estado n tem oferta), isto para dar um exemplo, e estes gajos a acharem que os filhinhos deles têm mais direitos que os outros.
      Cambada pá.

      Eliminar
  2. Haja alguém que pensa exactamente como eu. Temos uma rede de escolas públicas excelente, não temos que esvaziar as escolas públicas para encher o bolso a colégios privados. Desculpem mas não.

    Quem quer ensino privado (acho muito bem) que o pague.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Não digo que seja excelente, muita pelo menos não o será, mas nesse caso acho que temos é todos de lutar para melhorar o bem público, não fazer lobby para que meia dúzia de privilegiados (sim, que esses colégios fazem triagem) tenham melhores condições do que os outros, com o dinheiro de todos nós!

      Eliminar
  3. Respostas
    1. E a lata que esta gente tem para se vitimizar desta forma...

      Eliminar
  4. Aquela senhora do cartaz é zuca?
    "que eu escolhi para ele"?
    Farto de parolos.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Bem, sem noção é de certeza absoluta. Acharem que têm alguma legitimidade nesta treta, é absurdo.

      Eliminar
  5. Já agora não querem pagar a casa que eu escolhi para o meu filho (e para mim)??
    Não?! Injustiça pá! Vou já meter o Estado português em tribunal que isto não tem jeitinho nenhum!! É com certeza inconstitucional.
    Então ando eu dedicadíssima a tentar dar a melhor habitação possível ao meu filho e ninguém deixa?
    E já que estamos nisso, podiam pagar o carro que eu escolhi para transportar o meu filho à escola. (E vejam bem que nem há transporte público por perto - deve ser um direito que me paguem o carro, não é?

    E podem também pagar (já agora que é para pedir) paguem-me lá os estudos do moço numa instituição privada qualquer. Eu até faço o sacrificio de ir já a correr escolher uma bem boa para ele!

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Pois é por ai é...
      Aliás, a próxima vez que necessitar de fazer uns exames vou ali à CUF ou isso e depois peço o dinheiro ao estado, afinal eu tb pago impostos e tenho direito a escolher o sitio onde quero ser tratada.

      Eliminar
    2. A brincar que o digas eu conheço quem tenha tido a oportunidade entre ser tratada na CUF Porto e no HSJ, obviamente escolheu a CUF. O "interessante" é que só essa pessoa (funcionária publica) é que teve esse direito - os restantes contribuintes não valem nada certamente.
      E o filho dela teve direito não só a consultas no dentista gratuitas como a colocar um aparelho dentário totalmente gratuito. Aliás até ter 18 anos o filho dela era atendido em tudo o que era privado sem qualquer tipo de encargos.

      Essa pessoa é minha familiar, diga-se, portanto isto não é o diz que disse.

      E se me vierem com a teoria da ADSE, então façam o favor de permitir que todos os portugueses também descontem para a ADSE e passem automaticamente a ter todos os direitos de qualquer FP...

      Eliminar
    3. Sim, mas aí já estamos a misturar temas. Referia-me a fazer essa escolha sem qualquer seguro ou subsistema de saúde associado.
      Eu pessoalmente tb posso fazer essa opção, dado ter um seguro de saúde que a empresa me paga, mas não era bem a isso que me referia.

      Eliminar
    4. A questão a meu ver vai entrando no mesmo. A ADSE não é auto-suficiente logo para mim ou é para todos ou uma vez que temos SNS e os FP trabalham para a "nação" faz-me sentido que o usem como os outros ou, lá está, paguem o suficiente para que o sistema seja totalmente independente.

      Para mim é o mesmo.
      Eu também pago um seguro de saúde do meu bolso e não se compara a contribuição.

      Acharia muito mais justo pegarem no dinheiro investido nessas parcerias "pseudo publico-privadas" e investissem o dinheiro no sistema público para todos. Seja na saúde, seja na educação.
      Antes de andarmos todos a pagar para os luxos e regalias de uns acho que há muita coisa a melhorar: exemplo - creches publicas gratuitas (ou quase), contratação de mais pessoal médico, diminuição de alunos na sala de aula.

      Se estou a misturar assuntos? Pois estou mas facto é que para uns terem uns determinados "direitos" e "luxos" e "opções" os outros ficam prejudicados. É mesmo diferente?
      Estes pais também dizem que pagam parte da mensalidade e que nem tudo é gratuito. Não é o mesmo que quem aufere da ADSE diz? Para mim é tudo o mesmo: injusto.

      A partir do momento em que não está ao alcance de todos, em termos públicos, não deveria estar ao acesso de ninguém. A partir do momento em que vai buscar dinheiro a todos os contribuintes tem de estar acessível a todos.

      Eliminar
    5. Compreendo o seu ponto, e também concordo que o ideal seria termos um SNS bom e a funcionar em pleno (embora pessoalmente nem sequer tenha razões de queixa, pelo contrário).
      Porém, no meu ver, a ADSE é uma regalia na mesma medida em que o seguro de saúde que a minha empresa me paga o é para mim, com a ressalva de que não há "comparticipação" por parte do estado mas também eu não dou x% do meu ordenado para ter acesso a ele.

      O que me revolta aqui é a tentativa de aproveitamento.
      Os contratos de associação existem há muitos anos. E muitos destes pais, eventualmente, quando iniciaram o seu acesso aos mesmos teriam toda a legitimidade. Não havendo oferta pública, o estado supre a falha da melhor forma possível.
      A questão é que entretanto terão havido investimentos, que levaram à existência de uma oferta pública. E para mim, nesse momento, finda a opção privado, com o estado a pagar, naturalmente.

      A ADSE, que tem vindo a sofrer bastantes alterações e cortes, não é tanto para suprir a ausência de uma oferta publica. Era uma regalia. Ponto. Se é justa, isso são outros quinhentos.
      Honestamente, e desde que com um funcionamento mais adequado, não vejo grande mal na sua existência. Acho que é perfeitamente legitimo que um funcionário do estado tenha regalias, sob pena de, em não as havendo, as pessoas "fugirem" todas para o privado...
      Gostaria no entanto de lembrar que ser funcionário público nos dias de hoje (e para pessoas mais novas), salvo raras excepções (que envolvem cunhas) já não tem nada a ver com o ser funcionário público há 30 anos...

      Mas considero mesmo que são situações com contornos diferentes, ainda que ambos polémicos.

      Eliminar
    6. *quando me refiro a pessoas "fugirem", naturalmente, que me refiro aos bons funcionários, aqueles que trabalham bem (e que em boa verdade, lá vão fazendo aquilo andar...). E sim, existem bons e competentes funcionários, true story!

      Eliminar