Este ministro Japonês é claramente um visionário.
Aliás se pegarmos nesta ideia genial e extrapolarmos um bocadinho temos aqui a solução para o nosso país.
Se não vejamos, teoricamente, dois dos maiores "cancros" são a saúde e a SS. Parece-me a mim que temos aqui boa margem para a resolução de ambos os problemas.
Pegando nesta ideia do senhor ministro japonês, podemos ir mais além.
Em vez de simplesmente não prestarmos cuidados aos idosos podemos mesmo começar a "potenciar" a morte dos mesmos.
A ideia é simples. Metem-nos a trabalhar até aos 68 (por este andar já não falta muito), depois dão-nos a reforma durante uns dois anitos, que a malta quer motivar os trabalhadores, e lá para os 70 anos vamos assim a uma espécie de consulta de rotina onde se faz uma avaliação do custo que representamos em saúde (medicamentos, exames, consultas).
Assim que ultrapassarmos uma determinada cota, sei lá, assim uns 100 euros ano ou isso, pumba. Já não saímos de lá. Tiro na "muchela" e assunto resolvido. Pronto, se forem muitos sensíveis a este método podemos em alternativa sair de lá com uma última prescrição, uns comprimidinhos maravilha que não nos permitam voltar a acordar.
Simples e eficaz. Deixam de nos pagar a reforma (win) e ainda evitam os "custos desnecessários" em saúde para o país (win).
Além disso, ainda podemos poupar em investigação. Para quê perder tempo a pesquisar uma cura para o cancro ou alzheimer ou doenças similares que, estatisticamente, afectam mais as pessoas idosas.
Pagar tratamentos de quimioterapia? Para quê? Para que as pessoas vivam mais 6 meses, um, dois anos (a receber reforma). Népia. Corta-se logo o mal pela raiz.
Como é que ninguém tinha pensado nisto antes é que eu não compreendo. Ah, mas espera, afinal até pensaram...
Era capaz de ser isto que tinham em mente quando vieram com a conversa do "não podemos andar a pagar eco's mamárias indiscriminadamente" ou a "prescrever tratamentos de cancro a pessoas que sabemos terminais".
*Agora só me resta decidir se me surpreendo mais com a minha capacidade para pensar (e escrever) disparates ou se com as alarvidades que estas pessoas são capazes de dizer.
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