Há coisas tão estúpidas na vida.
Bem sei que se há coisa que é certinha e garantida nesta vida é a morte (bem os impostos também). Todos morremos é um facto, uns mais cedo, outros mais tarde, mas todos morremos. Infelizmente, alguns até cedo demais.
Opá mas mortes parvas assim do nada. Mortes estúpidas (só lhes posso chamar isso) como a do Bernardo Sassetti assustam-me, a sério que sim. Sim bem sei que como a dele ocorrem centenas diariamente por este Mundo fora, e não são menos penosas por não se tratarem de figuras públicas.
Mas a verdade é que ao ler a notícia não deixei de (re)lembrar como a vida de facto é frágil, como uma coisa destas nos pode acontecer a qualquer momento.
Nunca fui muito apologista dos chavões tipo "temos de viver a vida ao máximo" "só se vive uma vez", atenção não digo que não seja apologista da filosofia em si, mas nunca fui muito dada a frases feitas.
Mas a verdade é mesmo essa. Cada vez mais levamos a vida num stress constante. Vivemos imenso para os trabalhos e ainda conseguimos levar connosco ralações para casa. Nos dias que correm temos cada vez menos tempo para apreciar o lado bom da vida e aquilo que nos dá prazer. E a verdade é que a qualquer instante, sem esperarmos, a nossa vida pode terminar ali. Num ápice, num momento estúpido, no estar no sítio errado à hora errada.
Nenhuma morte é fácil. Perder um ente querido é sempre difícil. Por muito que se esteja à espera, na realidade nunca estamos preparados. Mas, e ainda assim, imagino que será muito mais chocante e traumatizante perder alguém assim do nada. Perder alguém novo, com saúde, sem problemas. Perder alguém umas horas depois de lhe termos dito bom dia e até logo.
Deve ser duro muito duro.
Acho que vou começar a pensar duas vezes antes de sair de casa no rescaldo de uma discussão feia...não quero pensar que as ultimas palavras que disse ou ouvi de alguém que amo possam ser um "vai-te lixar e não me chateies"...
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