"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana, mas não estou seguro sobre o primeiro" Albert Einstein
terça-feira, 13 de setembro de 2016
Não quero parecer mal agradecida
Não deixando de ser de louvar este tipo de medidas (intenção, pelo menos), ainda assim, o que é que é suposto fazermos com as crianças dos 5 meses até aos 3 anos??!
Acho que tudo o que seja para melhorar é bem vindo. Mas sp me intrigou (e incomodou) esta ausencia de oferta pública até aos 3 anos. É que as nossas licenças de maternidade não vão até aos 3 anos... Acho caricato, no mínimo, que tentem fomentar a natalidade e não se lembrem q seri boa ideia criar condições, na minha opinião, básicas.
Exactamente! Quando falam na Natalidade, esquecem-se desta parte. Quanto à licença de maternidade e paternidade, penso que deveriam ser aumentadas em 3 e 2 meses respectivamente. E sem perda de vencimento para os progenitores. Já era bem diferente. E tantas outras coisas. São umas bestas quadradas.
Mesmo esta medida, é de esperar sentada para que seja efectivada. Não estão construídos jardins de infância, nem existem salas suficientes, para a população dos 3 aos 4 (nem vão ser construídos até 2018). Aos 5, como sabes, o Estado obriga-se a arranjar vaga para todos. Até lá, as mães e avós que se amanhem.
Sim, sim Linda. Nunca será uma medida rápida de implementar, há todo um conjunto que vão desde as infraestruturas a questões logísticas, que não se ultrapassam em meia duzia de meses. Bem, pelo menos que a comecem. Pode ser que os meus netos possam vir a usufrui delas...
de boas intenções está "aquele lugar" cheio, e com tanta demagogia já todos engordámos uns bons quilos. não digo mais nada, que eu também tenho uma úlcera que se ativa quando lhe chegam coisas destas.
Compreendo-te Mia. Também é um assunto que me agasta muito. E, felizmente, eu ainda vou podendo pagar o infantário privado do miúdo. Há pessoas com realidades bem mais duras.
É verdade que não há oferta estatal entre os 4 meses e os 3 anos mas tem de ser dito que isso é o caso na maioria dos países europeus. Com excepção dos escandinavos que prevêem creches a partir dos 12 meses quando termina a licença de paternidade, todos os cidadãos da Europa ocidental (não começo detalhes da Europa de Leste) deparam-se com este problema. Pode haver mais ou menos alternativas, mais ou menos possibilidade de alargar as licenças (que também existem em Portugal) mas globalmente não há soluções pensadas.
Se calhar anónima das 10:40h era bom dizer também que nos países onde não existe oferta a tempo inteiro para as crianças até oas 3 anos é porque a mãe é encorajada a tirar esses 3 anos de licença ou de trabalhar somente em tempo parcial (sem prejuízo salarial).
Em Portugal se quiser alargar a sua licença experimente viver praticamente com 1 ordenado a menos. É muito diferente.
Por acaso admito que não conheço a muito bem a realidade no resto da europa. Mas, como o anónimo acima indicou, sei que há vários países onde as mães têm direito a licenças de 2 e 3 anos. Tb tinha ideia, que na Alemanha por exemplo, já há uns 3 anos, tinham uma rede de infantários/berçário estatais disponível (mas posso estar errada). E sei que em França há um "rede"de amas, n sei bem como se designa, que é bastante controlada pelo estado. Uma familiar minha é ama lá, e até qd ficou com o neto (alem dos outros miúdos) tinha de informar o que julgo ser o equivalente à nossa SS. Mas em tendo tempo, por acaso, vou-me dedicar à temática :)
Sendo que isso tb n invalida que os devemos ter, mm que os outros não tenham. Até pq tb acredito que nem toda a europa esteja a padecer de uma quebra de natalidade tão elevada como a nossa...
Na Alemanha ja existem infantarios/bercarios estatais ha muitos anos. Numeros concretos dependem da regiao. Na antiga Alemanha de leste era perfeitamente normal e havia uma grande rede, o que nao acontecia na Alemanha ocidental. Existem infantarios que aceitam bebes desde o nascimento, mas muitos so aceitam criancas com 1 ano, que e o tempo normal para a licenca parental remunerada (que tanto pode ser tirada pelo pai como pela mae durante os 3 primeiros anos de vida da crianca, mas so e remunerada no primeiro ano)
Os custos do infantario sao calculados com base no salario dos pais.
Nós por cá encorajamos tanto a natalidade que para ter a versão mais prolongada (6 meses) nenhum dos pais chega a ganhar 100% do salário. Deve ser mais importante sustentar a TAP e outras empresas que dão milhares de prejuízo do que fomentar a natalidade para ter quem lhes pague as reformas daqui a uns anos (e isto indo só de encontrar às questões financeiras gerais).
E, num país como o nosso onde o OMN é dos mais baixos da Europa, dar uma parte do ordenado a um pai que quer garantir a presença nos primeiros meses de vida é só desumano.
Estivesse lá O Pedro e o Paulo e as criancinhas continuavam à espera...
ResponderEliminarAcho que tudo o que seja para melhorar é bem vindo. Mas sp me intrigou (e incomodou) esta ausencia de oferta pública até aos 3 anos. É que as nossas licenças de maternidade não vão até aos 3 anos...
EliminarAcho caricato, no mínimo, que tentem fomentar a natalidade e não se lembrem q seri boa ideia criar condições, na minha opinião, básicas.
Exactamente!
EliminarQuando falam na Natalidade, esquecem-se desta parte.
Quanto à licença de maternidade e paternidade, penso que deveriam ser aumentadas em 3 e 2 meses respectivamente. E sem perda de vencimento para os progenitores. Já era bem diferente.
E tantas outras coisas.
São umas bestas quadradas.
Mesmo esta medida, é de esperar sentada para que seja efectivada. Não estão construídos jardins de infância, nem existem salas suficientes, para a população dos 3 aos 4 (nem vão ser construídos até 2018). Aos 5, como sabes, o Estado obriga-se a arranjar vaga para todos. Até lá, as mães e avós que se amanhem.
ResponderEliminarSim, sim Linda. Nunca será uma medida rápida de implementar, há todo um conjunto que vão desde as infraestruturas a questões logísticas, que não se ultrapassam em meia duzia de meses.
EliminarBem, pelo menos que a comecem. Pode ser que os meus netos possam vir a usufrui delas...
de boas intenções está "aquele lugar" cheio, e com tanta demagogia já todos engordámos uns bons quilos. não digo mais nada, que eu também tenho uma úlcera que se ativa quando lhe chegam coisas destas.
ResponderEliminarCompreendo-te Mia. Também é um assunto que me agasta muito. E, felizmente, eu ainda vou podendo pagar o infantário privado do miúdo. Há pessoas com realidades bem mais duras.
EliminarÉ verdade que não há oferta estatal entre os 4 meses e os 3 anos mas tem de ser dito que isso é o caso na maioria dos países europeus. Com excepção dos escandinavos que prevêem creches a partir dos 12 meses quando termina a licença de paternidade, todos os cidadãos da Europa ocidental (não começo detalhes da Europa de Leste) deparam-se com este problema. Pode haver mais ou menos alternativas, mais ou menos possibilidade de alargar as licenças (que também existem em Portugal) mas globalmente não há soluções pensadas.
ResponderEliminarSe calhar anónima das 10:40h era bom dizer também que nos países onde não existe oferta a tempo inteiro para as crianças até oas 3 anos é porque a mãe é encorajada a tirar esses 3 anos de licença ou de trabalhar somente em tempo parcial (sem prejuízo salarial).
EliminarEm Portugal se quiser alargar a sua licença experimente viver praticamente com 1 ordenado a menos. É muito diferente.
Por acaso admito que não conheço a muito bem a realidade no resto da europa.
EliminarMas, como o anónimo acima indicou, sei que há vários países onde as mães têm direito a licenças de 2 e 3 anos.
Tb tinha ideia, que na Alemanha por exemplo, já há uns 3 anos, tinham uma rede de infantários/berçário estatais disponível (mas posso estar errada).
E sei que em França há um "rede"de amas, n sei bem como se designa, que é bastante controlada pelo estado. Uma familiar minha é ama lá, e até qd ficou com o neto (alem dos outros miúdos) tinha de informar o que julgo ser o equivalente à nossa SS.
Mas em tendo tempo, por acaso, vou-me dedicar à temática :)
Sendo que isso tb n invalida que os devemos ter, mm que os outros não tenham. Até pq tb acredito que nem toda a europa esteja a padecer de uma quebra de natalidade tão elevada como a nossa...
Na Alemanha ja existem infantarios/bercarios estatais ha muitos anos. Numeros concretos dependem da regiao. Na antiga Alemanha de leste era perfeitamente normal e havia uma grande rede, o que nao acontecia na Alemanha ocidental. Existem infantarios que aceitam bebes desde o nascimento, mas muitos so aceitam criancas com 1 ano, que e o tempo normal para a licenca parental remunerada (que tanto pode ser tirada pelo pai como pela mae durante os 3 primeiros anos de vida da crianca, mas so e remunerada no primeiro ano)
EliminarOs custos do infantario sao calculados com base no salario dos pais.
Nós por cá encorajamos tanto a natalidade que para ter a versão mais prolongada (6 meses) nenhum dos pais chega a ganhar 100% do salário.
EliminarDeve ser mais importante sustentar a TAP e outras empresas que dão milhares de prejuízo do que fomentar a natalidade para ter quem lhes pague as reformas daqui a uns anos (e isto indo só de encontrar às questões financeiras gerais).
E, num país como o nosso onde o OMN é dos mais baixos da Europa, dar uma parte do ordenado a um pai que quer garantir a presença nos primeiros meses de vida é só desumano.