quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Deve ser uma cena minha

Eu realmente devo ter muita saúde.
Em vários anos de trabalho não tenho ideia de ter faltado nenhum por estar doente. Fiquei de baixa nas últimas 3 semanas da gravidez, que passou das 40 semanas, porque quando fui à médica os meus pés e pernas pareciam dois troncos.

Já tive gripes, noites mal dormidas, já tive febres, dores de cabeça, gastroenterites, conjuntivite (das fortes) e provavelmente mais coisas acabadas em ites que agora não me lembra.
Mas deu-me sempre para ir trabalhar.
Parvoíce? Sim, sem dúvidas.

Mas...nem tanto ao mar nem tanto à terra.
Sou parva em excesso, que sou. Mas depois também me parece que há quem, ao mínimo espirro, fique em casa.

Não sei. Se calhar estou a ser injusta. Tem dias que até me chego a sentir mal por pensar o pior das pessoas (depois passa-me).  Mas fracamente, há coisas que tenho dificuldade em perceber.

Serei eu que aguento tudo sem um pio (e para me ouvirem piar é porque estou quase às portas da morte) ou serão os outros que são muita mariquinhas?

3 comentários:

  1. SÃO os outros que são muita mariquinhas.

    ResponderEliminar
  2. Tenho uma no trabalho que para faltar basta doerem-lhe os dentes. Ou chover muito. É de rir (not)

    ResponderEliminar
  3. Sou tão parva quanto tu.
    Uma vez continuei a ir para o trabalho constipada. No último dia da semana (sábado) ia para me levantar e o corpo não obedeceu. Não consegui e fiquei superchateada, queria ir, cumprir o «dever» porque podia deixar-me descansar no Domingo e só faltava um dia...

    Mas não deu, e só regressei, ainda assim, em dias. Ainda mal mas visto o ponto a que tinha chegado, achava-me muito bem!

    Assim que lá coloco os pés sou chamada para uma conversa porque vieram ter com o chefe para fazer queixas... disseram que eu baldava-me ao trabalho. LOL. Pessoas MÁS que enquanto estás de molho com gripe quase a falecer aproveitam para tecer uma história fictícia para te prejudicar.

    Este tipo de maldade ainda me surpreende. Vai e volta ainda volto a ser vítima dela, porque na verdade, nunca estou à espera. Dizem sempre que medimos os outros por nós mesmos e a mim nunca me passou pela cabeça num ambiente de trabalho preocupar-me em atazanar a vida dos outros e a fazer-me de amigo na frente e de judas pelas costas.

    E são exatamente estes que, com um espirro, ficam em casa. Ou por a filha ter piolhos, ficam em casa. E refilam porque têm de trabalhar o tempo inteiro. Não podem ver uma pessoa jovem cheia de energia, dedicada e a ser eficiente. É como uma chapada nas suas incompetências ou manias de grandeza.

    ResponderEliminar